Banana Azul Foto: Reprodução
Essa variedade de banana chama a atenção pela aparência, com a planta em si alcançando até seis metros de altura, os frutos um pouco maiores que o habitual, e a forma de consumo – quanto menos madura, melhor. É ainda nova que ela mantém a cor azul, depois a banana ca com uma tonalidade mais pálida, com a polpa cremosa branca.
Banana Azul Foto: Reprodução
Existem registros de cultivo na Índia, e curiosamente foi levada para outros países. Menos para o Brasil, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). À reportagem, a Embrapa armou que não tem registros de pesquisa da banana azul em território nacional. E a fruta realmente pode ser um pouco difícil de ser encontrada por aqui.
A consultora e chef curitibana Taissa Schuartz conheceu a banana azul há quatro anos, quando viajou à Argentina visitar a lha que fazia faculdade lá. No alojamento da jovem em Buenos Aires, ela conheceu duas estudantes do Equador que tinham alguns frutos – importados em malas de viagem.
Taissa conta que achou a banana azul muito curiosa, mas com um sabor característico e uma textura que lembra muito a massa usada para o preparo de salgados fritos.
“Achei bem interessante que essa banana só é azul enquanto ainda está nova, depois vai perdendo a coloração. Aí elas me ensinaram uma receita em que a gente cozinha a banana e vai amassando e batendo até virar uma massa. Ao amassar essa pasta ela fica com uma consistência que parece a massa da coxinha, e recheia com queijo, carne, o que quiser, empana e frita”, explica a chef.
Registros da Sociedade Internacional da Banana apontam que ela pode ser consumida tanto ainda nova, na tonalidade azul, como mais madura.
Rissole de banana azul
A chef Taissa aprendeu a fazer o rissole de banana azul a partir de uma receita muito popular no Equador, ensinada pelas colegas da lha. As garotas armaram que o petisco é vendido em qualquer esquina por ambulantes, e não leva absolutamente nenhuma farinha – apenas a massa da fruta.
“Você pega a banana ainda azulada, mas não tanto, corta as duas pontinhas dela e coloca para cozinhar na água com sal durante uns 15 a 20 minutos. Com muito cuidado, você pega e vê se ela está macia, tira a casca e coloca para abrir na mesa. Com uma garrafa limpa (pode ser de vinho) você pressiona e vai abrindo a massa. Ela esfria aos poucos e ca na consistência do nosso rissole. Aí é só rechear, empanar e colocar
para fritar”, explica a chef.
Ela conta que o salgado fica com um leve aroma de baunilha e pouco gosto de banana. Depois disso, Taissa nunca mais encontrou a banana azul para repetir o preparo, mas a lembrança ficou na memória. “Aquilo ficou tão bom”, completa.
*Informações retiradas do GazetaOnline
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