SÃO PAULO, SP – O Ministério da Saúde não recomendará o uso da CoronaVac para a terceira dose contra a covid-19. A confirmação foi dada pelo próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista à CNN, nesta sexta-feira (3). Ele afirmou que, enquanto não houver registro definitivo concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina produzida pelo Instituto Butantan não será aplicada como dose de reforço.
“É necessário que haja a aprovação dos imunizantes para aplicação nestes grupos específicos, não podemos colocar qualquer imunizante. Só tem um deles com aprovação [definitiva] da Anvisa [incluindo os adolescentes]. E, se não tiver a aprovação da Anvisa, nós não vamos aplicar através do PNI”, afirmou.
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“Vou deixar bem claro: aprovação da Anvisa. Vamos avançar com a dose de reforço nesses grupos e, se as pesquisas apontarem para necessidade desse reforço no restante da população brasileira, faremos isso até o final do ano”, reforçou o ministro.
Apenas as vacinas da Pfizer e da Astrazeneca possuem o registro definitivo da Anvisa. A CoronaVac e a Janssen são aplicadas com a autorização do uso emergencial. “Não só Coronavac, mas qualquer uma das vacinas que não tenham o registro da Anvisa não serão utilizadas por uma questão de segurança da população”, destacou o ministro em relação à vacina.
No entanto, a nota técnica Ministério da Saúde citou a vacina da Janssen como possibilidade para a aplicação da dose de reforço. A vacina da Pfizer, por ser de uma tecnologia diferente das demais utilizadas, é citada para ser usada “preferencialmente”.
(*) Com informações da CNN
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