O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril foi de -0,31%, a menor variação mensal desde agosto de 1998.
Isso significa que houve uma deflação, ou seja, queda de preços nos produtos oferecidos aos consumidores.
A situação foi motivada por uma falta de procura do consumidor, como ocorreu com passagens aéreas, por exemplo.
Os dados foram divulgados na última sexta-feira,08, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No ano, o IPCA acumula alta de 0,22% e, nos últimos doze meses, de 2,4%, abaixo dos 3,3% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
O maior impacto negativo veio do grupo transportes.
Foi observado um recuo sobretudo nos preços dos combustíveis (-9%) e de passagens aéreas (-15%).
Por causa da pandemia do novo coronavírus, países de todo o mundo restringiram voos comerciais.
No Brasil, não foi diferente.
O Aeroporto Nacional de Brasília, por exemplo, apresentou queda de 90% nos voos.
O grupo dos artigos de residência apresentou a segunda maior variação negativa no índice do mês.
O setor foi influenciado pelas quedas dos itens mobiliário e de eletrodomésticos.
(*) Com informações do Metrópoles
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