O Brasil registrou uma marca importante na vacinação contra a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Após 257 dias em campanha, o país distribuiu 300 milhões de doses do imunizante.
A marca, segundo o Ministério da Saúde, faz a campanha de controle da covid-19 ser a maior da história, à frente de doenças como sarampo e poliomielite, por exemplo. A pasta calcula que 55% da população adulta já está vacinada com a segunda dose.
“Estamos avançando cada vez mais para a imunização completa da população. Somos o quarto país que mais aplica doses de vacina no mundo”, comemora a pasta, em nota.
Desde o início da campanha de vacinação, em 17 de janeiro, as secretarias estaduais de Saúde aplicaram 237,4 milhões de vacinas, entre primeira, segunda e dose única.
Até essa quinta-feira (30), o Brasil havia registrado 21,4 milhões de casos de Covid-19, e 597 mil mortes em decorrência da doença.
O ministério pede que a população se mantenha atenta às recomendações para a imunização e não deixe de receber a proteção.
“Lembre-se de tomar a vacina quando chegar a sua hora. Não esqueça da segunda dose ou dose de reforço. Nós estamos enviando doses de reforço para profissionais da saúde, idosos acima de 60 anos e imunossuprimidos”, frisa o texto da pasta.
Coronavac
A campanha começou em 17 de janeiro, com a vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi durante criticado por demorar a iniciar as tratativas para a compra dos imunizantes. A possível omissão é investigada pela CPI da Covid, no Senado.
O presidente em diversas ocasiões criticou a vacina e se posiciona contra a obrigatoriedade da exigência da proteção. Em determinadas falas, o chefe do Palácio do Planalto chegou a questionar a segurança e a eficácia dos imunizantes.
Atualmente, o país aplica quatro vacinas: a Coronavac, produzida pelo Butantan; a AstraZeneca desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocurz) em parceria com a Universidade de Oxford; o imunizante vendido pela farmacêuticas Pfizer e Biontech; e as doses da Janssen.
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