Manaus, 23 de abril de 2024
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Manaus, 23 de abril de 2024

Cenário

David Reis publica edital para construir ‘puxadinho’ milionário na CMM

Obra na CMM deve custar em torno de R$ 40 milhões, 10 vezes mais do que o custo da construção do anexo I, construído e inaugurado em 2018

David Reis publica edital para construir ‘puxadinho’ milionário na CMM

MANAUS, AM – Em um último ato antes do “recesso” dos feriados de 5 e 7 de setembro, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) divulgou o aviso de concorrência pública para a construção do anexo II da CMM. O aviso do edital foi publicado na sexta-feira (3), no Diário Oficial da Casa.

O edital para a contratação dos serviços, além do projeto básico, estão disponíveis apenas de forma presencial, na Comissão Permanente de Licitação da CMM (CPL). A publicação é assinada pelo presidente da comissão, Felisberto Batista Nunes. Pela publicação, a concorrência pública está marcada para acontecer às 10 horas do dia 18 de outubro de 2021.

Leia a publicação

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Segundo a própria CMM, a previsão é que a obra custe em torno de R$ 40 milhões. O valor é 10 vezes maior que o orçado durante a construção do Anexo I, em 2018, que custou cerca de R$ 4,4 milhões. O prédio do Anexo I abriga um mini-auditório, gabinetes de vereadores e o memorial da Câmara. Ainda não se sabe o que ficará sediado no novo anexo, caso seja construído.

Contra

Dos 41 vereadores que ocupam a CMM, apenas os parlamentares Amom Mandel (sem partido), Rodrigo Guedes (PSC) e Capitão Carpê Andrade (Republicanos) se manifestaram contra a decisão da mesa diretora de construir o novo anexo. Amom, inclusive, é ouvidor-geral da Casa, e não assinou o ato da mesa diretora.

“Só pra deixar claro, sou contra a construção de mais um prédio para a Câmara. Penso que podemos investir em processos que reduzam a morosidade excessiva na Casa Legislativa. Ou qualquer outra coisa que traga um benefício mais claro à população em geral”, disse o vereador, em seu perfil no Twitter.

Já Rodrigo Guedes disse que o custo empregado é totalmente descabido, e que o valor deveria ser enviado ao Poder Executivo. “Inclusive, desafio o presidente a enviar o valor à prefeitura e acertar com o prefeito que se distribua à população como auxílio emergencial”, salientou.

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