
Substituição
A nomeação de Arnaldo Gomes Flores para a presidência do IMMU pode ser vista como uma jogada política de David Almeida a fim de fortalecer a sua gestão num setor estratégico. Com a recente transferência de Renato Junior, que acumula cargos, a mudança sinaliza uma tentativa de alinhamento interno e maior progresso nas obras de mobilidade. No entanto, a eficácia dessas ações ainda depende de um planejamento mais robusto. O desafio da mobilidade urbana segue sendo uma prioridade para a gestão.
Faltam medidas a curto prazo
Mesmo com a promessa de construção de 18 mil unidades habitacionais e bairro planejado, a gestão municipal ainda falha em oferecer soluções imediatas e eficazes para a população. As tragédias em áreas de risco, como no bairro Redenção, revelam que as medidas anunciadas anteriormente pelo poder público são insuficientes diante da gravidade do problema. Mesmo que a longo prazo, os programas habitacionais e ações de contenção são bem-vindos, mas eles não resolvem a urgência do planejamento urbano da capital amazonense.
Preocupante
A gestão de Jorge Elias à frente da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (FAAR) e da Secretaria de Desporto e Lazer (Sedel) está marcada por um uso questionável dos recursos públicos. O aumento exorbitante de patrocínios a eventos privados, sem concorrência ou transparência, beneficia claramente aliados políticos e empresas ligadas ao governo, em vez de priorizar o desenvolvimento de políticas públicas inclusivas para o esporte. A destinação de milhões de reais em eventos privados, sem a licitação de dívida, levanta sérias preocupações sobre a verdadeira intenção por trás desses investimentos.
Enfrentando a máfia
A ação do vereador Rodrigo Guedes ao protocolar um ofício na SSP contra as “flanelinhas” em Manaus é um passo importante para coibir práticas criminosas que prejudicam a população. Ao destacar o crime de extorsão e ameaça por trás das cobranças indevidas, Guedes demonstra compromisso com a segurança pública e o bem-estar da comunidade. Sua postura, ao enfrentar uma máfia que envelhece em locais públicos, é um exemplo de coragem política. Resta, agora, aguardar uma resposta efetiva da SSP para garantir que as medidas sejam tomadas.
Debate
O vereador mais votado de Manaus, Sargento Salazar (PL), se defendeu das acusações de homicídio, alegando que agiu em defesa legítima ao tentar interromper um roubo. O caso, que ocorreu em 2019, levanta questionamentos sobre a conduta de Salazar, eleito enquanto tramitava processos judiciais. A denúncia, do MP-AM, segue sendo debatida enquanto o vereador mantém sua influência política. O episódio coloca em pauta a relação entre atividades policiais e funções públicas, gerando críticas à sua postura. No entanto, também fica evidente que o caso volta a repercutir na mídia em meio à pressão que o vereador faz contra a atual gestão municipal.
Parceria
A presidente do TCE-AM, Yara Lins, e o presidente do TJAM, Jomar Fernandes, se reuniram para fortalecer a parceria entre as instituições. O encontro, realizado nesta quarta-feira (22), discutiu ações conjuntas para modernizar a gestão pública e garantir uma justiça mais eficiente para os amazonenses. Inovação e transparência foram os principais temas abordados.
Desvio
O prefeito de Silves, Paulino Grana, foi declarado inelegível pelos próximos oito anos por, segundo a Justiça Eleitoral, abusar de recursos públicos para fins eleitorais. A Justiça condenou sua conduta como um ataque à democracia, expondo o uso indevido de bens públicos para vantagem pessoal. O caso é mais um exemplo de gestão marcada pelo desrespeito às leis e à ética política, o que é comum na política brasileira, em especial no Amazonas.
Pressão
O deputado estadual Sinésio Campos (PT-AM) enfrenta duras críticas dentro de seu próprio partido, com filiados solicitando sua expulsão e remoção da presidência estadual do PT. Entre as acusações estão um projeto de lei considerado ofensivo às pessoas em situação de vulnerabilidade e episódios polêmicos envolvendo sua conduta, como o confronto com a ministra Marina Silva. Sinésio alega tratar-se de disputas internas, mas o dossiê evidencia insatisfação crescente com sua liderança e práticas políticas.
Penhora de bens
A ex-deputada Vera Lúcia Castelo Branco enfrentou um processo judicial por dívidas milionárias com a União, expondo a má gestão de recursos vinculados ao meio político. Apesar da penhora e venda de um imóvel, o valor arrecadado foi insuficiente para quitar o subsídio, e a Justiça negou tanto a prioridade de pagamento ao condomínio quanto o desbloqueio de seu veículo. O caso reforça críticas à conduta financeira de figuras públicas.
Má gestão de recursos
Flavinho Araújo, candidato a vereador em Manaus, gastou R$ 128,1 mil para conquistar apenas dois votos, registrando o maior custo por voto no Brasil, expondo o fracasso de sua campanha. A justificativa de problemas de saúde parece mais uma tentativa de desviar a atenção da má gestão dos recursos. O PSD, ao repassar R$ 150 mil do Fundo Eleitoral, também falha em fiscalizar e evitar esse desperdício. O episódio revela a ineficiência e falta de compromisso tanto do candidato quanto do partido.
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