Redação – O secretário judiciário do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), Waldiney Albuquerque Siqueira afirmou em entrevista ao Amazonas1, nesta sexta-feira (30) que, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) demore mais de dez dias para julgar os recursos que contestam a cassação de José Melo (Pros) e Henrique Oliveira (SD) e tome uma decisão que contribua para a continuidade do pleito, a data da eleição suplementar no Amazonas, precisará ser modificada.
“A eleição direta não está cancelada. Dependendo do julgamento dos embargos, a eleição continua de onde parou. Só que isso é complicado para os candidatos. Se demorar muito, nós teremos que marcar outra data. Então terá que fazer outra eleição”, afirma.
Com a decisão do ministro Ricardo Lewandowski de suspender a eleição direta para a escolha do novo governador do Amazonas, o TRE-AM contabilizava, até ontem (29), um prejuízo de R$ 6,4 milhões em gastos relacionados ao pleito.
De acordo com Siqueira, o recurso, proveniente do TSE foi utilizado na compra de material de expediente para envio ao interior, em diárias para os servidores por serviços extraordinários, treinamento de mesários, compra de computadores e contratação de empresas para o transporte das urnas eletrônicas.
O orçamento destinado para o pleito suplementar, no Estado, foi de R$ 18,5 milhões, considerando os dois turnos e deve ter o restante devolvido pelo TRE-AM, segundo o secretário judiciário.
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