Brasília (DF) – A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
No início do dia, a Polícia Federal (PF) realizou uma operação contra uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e de Moraes.
Foram presos:
- Mário Fernandes, general de Brigada (da reserva), ex-assessor da Presidência de Bolsonaro;
- Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército;
- Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército;
- Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel do Exército;
- e Wladimir Matos Soares, policial federal.
Segundo a deputada, Bolsonaro possui uma influência significativa sobre um grande número de pessoas, o que pode intimidar testemunhas envolvidas nas investigações em andamento.
Ainda para a deputada, haveria indícios de que Bolsonaro “teria conhecimento e possivelmente autorizado” as ações.
“Outrossim, para além da gravidade dos fatos — cuja natureza criminosa autoriza a decretação da prisão preventiva –, considera-se temerária a manutenção da livre circulação do elemento, tendo em vista que o ex-presidente ainda exerce atividades políticas e influência sobre um relevante contingente de pessoas, considerando sua presença ativa nas redes sociais, do que deflui o potencial de influenciar ou intimidar testemunhas”, diz o documento.
A reportagem tentou contato com a defesa de Bolsonaro a respeito do pedido do PSOL.
(*) Com informações da CNN
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