Manaus, 11 de maio de 2024
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Manaus, 11 de maio de 2024

Política

Deputados pedem prorrogação de mais seis meses de auxílio emergencial para o AM

Na quarta-feira (3), a Justiça Federal deferiu liminar para que o auxílio fosse prorrogado por mais dois meses no Amazonas

Deputados pedem prorrogação de mais seis meses de auxílio emergencial para o AM

Deputados

Os deputados estaduais Sinésio Campos (PT) e Alessandra Campêlo (MDB) defenderam, nesta quinta-feira (4), a prorrogação do auxílio emergencial por mais seis meses no Amazonas, além da liberação emergencial do pagamento aos beneficiários do estado, respectivamente.

O pedido foi feito durante sessão plenária, realizada na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e tem como objetivo atender às pessoas de baixa renda que estão passando necessidades financeiras provocadas pela pandemia da covid-19.

O benefício foi pago pelo governo federal até o dia 31 de dezembro de 2020 e, nesta quarta-feira (3), a Justiça Federal deferiu liminar para a concessão do benefício por mais dois meses.

Durante o pronunciamento, Sinésio Campos destacou a prorrogação, por mais dois meses, pela Justiça Federal; todavia, apelou ao governo federal para que o benefício possa ser concedido em seis parcelas, no lugar de duas.

De acordo com o parlamentar, muitos amazonenses estão passando necessidades financeiras e o auxílio vai manter ao menos a refeição para essas pessoas em vulnerabilidade social.

“Eu peço aqui ao governo federal que prorrogasse o auxílio, pelo menos por seis meses, para poucos não é nada, mas, a maioria da população, que passa fome, privações e está a todo dia perdendo seus entes queridos precisa ter uma decisão urgente!”, enfatizou Sinésio.

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Pagamento urgente

Já a deputada Alessandra Campêlo disse que o valor que vai retornar aos cofres da União, de pessoas que não tiveram acesso ou não precisavam do benefício, no caso R$ 1,3 bilhão, poderá ser pago à população do estado.

A parlamentar destacou, ainda, que mensalmente o repasse seria de R$ 240 milhões aos amazonenses. “Desse dinheiro pode ser pago o auxílio emergencial para o Amazonas, que vai custar em média R$ 240 milhões mensais. São  quase R$ 500 milhões que vão, em dois meses, para o bolso da população manauara e poderá movimentar o comércio, e fazer com que as pessoas adquiram alimentos. E tem de onde vir, há uma fonte para esse recurso que é a sobra do próprio auxílio”, disse Alessandra, sugerindo aos pares fazer um ofício coletivo para que o governo federal utilize essa verba, em caráter de urgência, para pagar o benefício no Amazonas.