Manaus, 3 de julho de 2025
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Cidades

Desmatamento em Unidades de Conservação da Amazônia caiu 54% em 2023

O Imazon declara, ainda, que a Amazônia fechou o primeiro semestre de 2024 com a menor derrubada nos últimos dez anos.

Desmatamento em Unidades de Conservação da Amazônia caiu 54% em 2023

(Foto: Divulgação/Semas-PA)

Brasil – O desmatamento em Unidades de Conservação (UCs) da Amazônia caiu em aproximadamente 54% do ano de 2022 para 2023, aponta o mapa interativo sobre desmatamento da Amazônia Legal e Cerrado, organizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O cenário positivo, na questão do desmatamento, também é evidenciado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

O instituto de pesquisa declara, por meio do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), que a Amazônia fechou o primeiro semestre de 2024 com a menor derrubada nos últimos dez anos, registrando 93 km², uma queda de 18% quando comparado com o mesmo período de 2023.

Fica registrado que, a partir da Lei de n.º 9.985, de julho de 2000, as Unidades de Conservação são definidas como áreas protegidas pelo governo devido às suas características naturais importantes. Elas têm limites claros e são administradas de maneira especial para garantir a preservação dos recursos ambientais, incluindo a água.

“Unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”, aponta disposição preliminar.

Atualmente, o Amazonas possui 42 Unidades de Conservação (UCs), sendo oito de proteção integral e 34 de uso sustentável, representando 12,13% da área do Estado. A gestão dessas áreas é realizada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas (Sema).

Agridoce

Em contrapartida, apesar do cenário se mostrar positivo da questão do desmatamento nas Unidades de Conservação, o número de focos de incêndio nessa áreas cresceu em 159,7%, no acumulado das unidades de conservação estaduais, como as federais. Esse registro se refere ao período de 1º de janeiro a 24 de julho de 2023 e o valor, atualmente, em 2024. Para levantamento, foi utilizada pelo Portal AM1 a plataforma BD Queimadas, disponibilizada pelo Inpe, tomando como referência o Satélite Aqua Terra, indicado pelo instituto.

No acumulado, as UCs do APA do Triunfo do Xingu, a Floresta Nacional do Jamanxim e a Reserva Extrativista Jaci Paraná são as três unidades que mais foram afetadas pelo desmatamento no Brasil ao longo dos anos. Segundo dados do Inpe, o prejuízo na região aproxima-se de 5.573,74 km² desmatados.

(Foto: Reprodução/INPE)

 

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