Manaus, 5 de maio de 2024
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Cenário

Diferente de David Reis, Caio André não deixa problema virar ‘bola de neve’

Ao receber críticas por baixar portaria proibindo animais nas dependências da CMM, Caio André disse que criará espaço para pets

Diferente de David Reis, Caio André não deixa problema virar ‘bola de neve’

Vereadores David Reis e Caio André (Foto: Robervaldo Rocha/CMM/Montagem)

MANAUS – Após proibir a entrada de animais de rua na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o novo presidente da Casa, vereador Caio André (PSC), chegou a ser alvo de críticas nesta semana. A portaria, no entanto, visa resolver um problema que se estendeu durante a gestão do ex-presidente, David Reis (Avante).

Conforme a regulamentação, cães e gatos estavam entrando “nas dependências da CMM, defecando e urinando em locais inadequados como copa e corredores, bebendo água nos bebedouros, colocando em risco a saúde dos servidores e visitantes”. O texto também diz que alguns animais se tornavam agressivos e atacavam pessoas.

Mesmo com a justificativa, choveram críticas à portaria do novo presidente da Casa, Mas, diferentemente do seu antecessor, Caio André não deixou que a decisão saísse do eixo e, ainda, se posicionou de forma pública, apresentando soluções para o caso.

Espaço pet

Agora, com a nova portaria, os animais só poderão permancer e ser alimentados no estacionamento da Casa. Caio André ainda anunciou que criará um espaço exclusivo para cães e gatos.

“Dentro do estacionamento, nós construiremos três espaços para que eles tenham onde dormir. Todos os animais aqui são castrados, são vacinados e recebem ração dos funcionários”, afirmou o presidente da CMM.

A proposta já vinha sendo apresentada pelo vereador Kennedy Marques (PMN), defensor da causa animal, desde quanto David Reis ainda presidia a Casa. Mesmo assim, o ex-presidente não tomou nenhuma medida para resolver o problema.

David Reis, na verdade, ficou conhecido por realizar contratações com valores exorbitantes, que foram desde a compra de “Kit selfie” à tentativa de construir um prédio anexo orçado em R$ 32 milhões.

Agora, Keneddy cobra que outros espaços públicos tomem a decisão da CMM como exemplo.

“Neste espaço, eles (cães e gatos) vão poder receber ainda mais atenção em caso de um atendimento veterinário. […] Eu gostaria que todas as instituições municipais, estaduais, pudessem dar a atenção que nós damos aqui nesta Casa”, disse.

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