
(Foto: Márcio James e Assessoria/Aleam - Mário Agra/Câmara dos Deputados - Redes Sociais/Capitão Carpê e Marcel Alexandre)
Manaus (AM) – A direita amazonense decidiu abrir espaço em suas redes sociais para amplificar a discussão e o processo judicial em andamento entre o empresário Elon Musk, dono da rede social ‘X’ (antigo Twitter), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes.
O deputado federal e candidato à Prefeitura de Manaus, Capitão Alberto Neto (PL), usou suas redes sociais para criticar a decisão de Alexandre de Moraes, afirmando que o bloqueio das contas da Starlink prejudicaria as comunidades ribeirinhas no Amazonas. Além de criticar a medida, Alberto Neto classificou o ministro como um “tirano” e reiterou seu pedido de impeachment contra a autoridade.
Representantes do Partido Liberal na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), como a deputada estadual Débora Menezes e o delegado Péricles, também se manifestaram contra a decisão de Moraes em suas redes sociais. Na legenda de uma publicação, Menezes finalizou com a frase “Viva a censura do amor”.
“O ministro determinou que a empresa indique, no prazo de 24 horas, o nome e a qualificação do novo representante legal da plataforma no Brasil. Caso essa ordem não seja cumprida, Moraes pontuou que a rede social poderá ter suas atividades suspensas no país até que todas as decisões judiciais sejam acatadas e as multas diárias sejam pagas”, declarou Menezes.
O deputado estadual Delegado Péricles utilizou apenas os stories do Instagram para divulgar a nota da empresa Starlink Holdings.

(Foto: Reprodução/Redes Sociais Delegado Péricles)
Vereadores do Partido Liberal na Câmara Municipal de Manaus (CMM), Capitão Carpê e Marcel Alexandre, também se pronunciaram nas redes sociais. Assim como Alberto Neto, Capitão Carpê usou o suposto bloqueio dos recursos financeiros da Starlink para criticar a decisão de Moraes, enquanto Marcel Alexandre se limitou a publicações nos stories.
- (Foto: Reprodução/Redes Sociais Marcel Alexandre)
- (Foto: Reprodução/Redes Sociais Marcel Alexandre)
- (Foto: Reprodução/Redes Sociais Capitão Carpê)
O que levou a decisão?
O ministro Alexandre de Moraes havia determinado um prazo de 24 horas para que Elon Musk enviasse um representante ao Brasil para responder pelos processos encaminhados à rede social ‘X’. Entretanto, a intimação, publicada de forma inédita nas redes sociais, não foi respeitada por Musk, que não indicou um representante legal no período determinado. A penalidade seria a suspensão da rede social no país, uma vez que o prazo estabelecido pelo STF encerraria às 20h07 (horário de Brasília) desta quinta-feira (29).
Após a decisão, a rede social ‘X’ publicou uma nota oficial afirmando que a decisão e os procedimentos jurídicos incluíam solicitações ilegais.
“Em breve, esperamos que o Ministro Alexandre de Moraes ordene o bloqueio do X no Brasil – simplesmente porque não cumprimos suas ordens ilegais para censurar seus opositores políticos. Dentre esses opositores estão um senador devidamente eleito e uma jovem de 16 anos, entre outros”, disseram em nota.
O posicionamento foi endossado por Elon Musk, que classificou Alexandre de Moraes como um “ditador” vestido de juiz.
Como Elon Musk não nomeou um representante legal, o ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão dos recursos financeiros da empresa Starlink Holdings, também de propriedade do empresário.
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