Manaus, 22 de abril de 2025
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Política

‘Ditadura’, dizem parlamentares do AM sobre licença de Eduardo Bolsonaro

Eduardo Bolsonaro deve permanecer quatro meses longe do mandato na Câmara Federal.

‘Ditadura’, dizem parlamentares do AM sobre licença de Eduardo Bolsonaro

- Foto: (Reprodução/Redes sociais @capitaoalbertoneto/ @deboramenezesm)

Brasília (DF) – Após anúncio de licença “forçada” do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), parlamentares do Amazonas se “solidarizam” com a situação.

O parlamentar era o nome escolhido pelo Partido Liberal para comandar a Comissão de Relações Exteriores. Devido às falas contra o governo do presidente Lula nos Estados Unidos, na última semana, o deputado afirmou que seu passaporte pode ser apreendido por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) assim que retornar ao Brasil.

O filho do ex-presidente Bolsonaro está na América do Norte e pediu licença da cadeira de deputado nesta terça-feira (18) por receio de prisão ou retirada de seu passaporte.

Nas redes sociais, o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) afirmou que a escolha de Eduardo está diretamente ligada à “ditadura do Judiciário”.

“A perseguição contra a direita no Brasil chegou a um nível inaceitável”, disse o parlamentar.

 

Débora Menezes (PL), deputada estadual, também destacou a licença de Eduardo como uma “perseguição” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

 

 

O Partido Liberal nacional divulgou uma nota enfatizando sobre a saída do deputado federal: “Eduardo tem o nosso respeito”.

“É com tristeza que recebemos a notícia de que Eduardo Bolsonaro vai se licenciar temporariamente do cargo para qual foi legitimamente eleito. Eduardo tem nosso respeito! O Partido Liberal segue a postos, acreditando na força política do nosso país e nas instituições dos Três Poderes para atravessar esse momento difícil que estamos vivendo”, disse a sigla.

Em suas redes sociais, o deputado Delegado Péricles compartilhou a publicação do PL reforçando o apoio ao correligionário.

Licença temporária

Eduardo Bolsonaro decidiu se ausentar da posição de deputado federal por quatro meses; assume, em seu lugar, o missionário José Olímpio, que recebeu 61 mil votos na última eleição federal.

Em uma entrevista ao programa Conversa Timeline, nesta terça, o deputado destacou que o motivo de sua saída está diretamente ligado ao receio de ser preso.

“Onde eu seria mais importante? Porque se eu vou ao Brasil, as pessoas têm que entender o seguinte: não é só pegar o meu passaporte. Se o Alexandre de Moraes pega o meu passaporte, provavelmente, seria posto uma vigilância, monitoramento daquela parte da PF que obedece às ordens dele (…) isso é para anular aqui nos Estados Unidos; de dentro do Brasil, não existem mais possibilidades para reverter este jogo”, disse o parlamentar.

Na conversa, Bolsonaro cita o trabalho para causar constrangimentos internacionais ao ministro Alexandre de Moraes.

Confira o pronunciamento oficial do deputado federal:

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