
- Foto: (Reprodução/Redes sociais @capitaoalbertoneto/ @deboramenezesm)
Brasília (DF) – Após anúncio de licença “forçada” do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), parlamentares do Amazonas se “solidarizam” com a situação.
O parlamentar era o nome escolhido pelo Partido Liberal para comandar a Comissão de Relações Exteriores. Devido às falas contra o governo do presidente Lula nos Estados Unidos, na última semana, o deputado afirmou que seu passaporte pode ser apreendido por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) assim que retornar ao Brasil.
O filho do ex-presidente Bolsonaro está na América do Norte e pediu licença da cadeira de deputado nesta terça-feira (18) por receio de prisão ou retirada de seu passaporte.
Nas redes sociais, o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) afirmou que a escolha de Eduardo está diretamente ligada à “ditadura do Judiciário”.
“A perseguição contra a direita no Brasil chegou a um nível inaceitável”, disse o parlamentar.
Débora Menezes (PL), deputada estadual, também destacou a licença de Eduardo como uma “perseguição” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O Partido Liberal nacional divulgou uma nota enfatizando sobre a saída do deputado federal: “Eduardo tem o nosso respeito”.
“É com tristeza que recebemos a notícia de que Eduardo Bolsonaro vai se licenciar temporariamente do cargo para qual foi legitimamente eleito. Eduardo tem nosso respeito! O Partido Liberal segue a postos, acreditando na força política do nosso país e nas instituições dos Três Poderes para atravessar esse momento difícil que estamos vivendo”, disse a sigla.
Em suas redes sociais, o deputado Delegado Péricles compartilhou a publicação do PL reforçando o apoio ao correligionário.
Licença temporária
Eduardo Bolsonaro decidiu se ausentar da posição de deputado federal por quatro meses; assume, em seu lugar, o missionário José Olímpio, que recebeu 61 mil votos na última eleição federal.
Em uma entrevista ao programa Conversa Timeline, nesta terça, o deputado destacou que o motivo de sua saída está diretamente ligado ao receio de ser preso.
“Onde eu seria mais importante? Porque se eu vou ao Brasil, as pessoas têm que entender o seguinte: não é só pegar o meu passaporte. Se o Alexandre de Moraes pega o meu passaporte, provavelmente, seria posto uma vigilância, monitoramento daquela parte da PF que obedece às ordens dele (…) isso é para anular aqui nos Estados Unidos; de dentro do Brasil, não existem mais possibilidades para reverter este jogo”, disse o parlamentar.
Na conversa, Bolsonaro cita o trabalho para causar constrangimentos internacionais ao ministro Alexandre de Moraes.
Confira o pronunciamento oficial do deputado federal:
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