Manaus, 9 de maio de 2024
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Cenário

‘Dossiê desqualificado’, afirma David Almeida sobre relatório de suposta ligação com facção criminosa

Prefeito de Manaus afirmou que foram encontradas mais de 30 inconsistências técnicas no documento

‘Dossiê desqualificado’, afirma David Almeida sobre relatório de suposta ligação com facção criminosa

(Foto: Divulgação/Semcom)

MANAUS – O prefeito de Manaus David Almeida (Avante) e o vice-prefeito Marcos Rotta (PP) se pronunciaram nesta quinta-feira (27) sobre um relatório que apontou uma suposta aliança dos políticos com uma facção criminosa durante a campanha para a prefeitura em 2020.

De acordo com David Almeida, foram encontradas mais de 30 inconsistências técnicas no documento. O prefeito afirmou que o relatório “não passa de um dossiê desqualificado, sem assinatura, somente com timbre, criado de forma criminosa e vazado de forma criminosa”.

Durante a entrevista coletiva, na sede da Prefeitura de Manaus, David esclareceu que o relatório que deu origem à reportagem do site Metrópoles foi criado em 2020 pela Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai).

No ano seguinte, a Operação “Garimpo Urbano”, do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), prendeu o então responsável pela pasta, o delegado Samir Garzedim Freire por desvios de dinheiro na Secretaria.

Leia mais: Justiça prorroga prisão do delegado e envolvidos na Operação Garimpo Urbano

“Estamos sendo vítimas de um dossiê, uma conversa de criminosos. Um dossiê feito por criminosos, presos, e de forma criminosa vazada. Cometeu um crime quem fez o dossiê; quem divulgou o dossiê. Quem compartilhou a informação do dossiê, e quem publicou o dossiê, e quem comentou e ofendeu o prefeito e vice-prefeito!”, disse David Almeida.

O prefeito de Manaus sinalizou que vai processar todas as pessoas que se aproveitaram do relatório, nos últimos 5 dias, para prejudicá-lo politicamente. E apontou crime de “quebra de sigilo funcional”. “Nós temos mais de 700 pessoas que serão processadas!”, garantiu.

Assim como ele, Marcos Rotta se defendeu das denúncias e também afirmou que o relatório é inconsistente. “Não leva sequer assinatura, porque o covarde que produziu isso nem ele mesmo acreditou nesse monte de ‘baboseira’, porque não quis assinar! [..]”