Coluna Cenário
O prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), – cuja gestão está sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) por desvio de dinheiro público* – atacou a administração do governador David Almeida (PSD) após registrar seu voto na manhã deste domingo, 27, no Colégio Amazonense Dom Pedro II, no Centro da cidade.
Na ocasião, Arthur disse que a entrada do novo governador irá “normalizar a vida de um Estado” que, segundo ele, “está em frangalhos do ponto de vista institucional, econômico e financeiro”.
A declaração do prefeito de Manaus vem sete dias após o governador afirmar que pagará abono salarial aos professores e pedagogos do Estado nos próximos três meses, resultado das sobras de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O anúncio foi feito por David Almeida, durante o balanço de 100 dias de governo, ocasião em que ele também disse que fará a progressão prevista no Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR) para o servidor público do Estado quem tiver direito.
Ações
Na Saúde, o governador disse que ampliou em até 20% a capacidade de atendimento em hospitais, prontos-socorros e demais unidades, colocando para funcionar serviços que estavam parados; abasteceu com medicamentos e materiais hospitalares a capital e o interior. O que foi possível com a economia nos gastos, otimização de recursos e organização das finanças do Estado.
Nas ações de infraestrutura, as obras da Avenida das Flores, na zona Norte, ganharam impulso, assim como a duplicação de um trecho de 15 quilômetros da AM-070 (Manaus-Manacapuru). No interior, o pacote para a revitalização de 30 ramais e vicinais em 16 municípios também ganhou ritmo, a exemplo do ramal do Arapapá, em Manacapuru, Janauari, em Iranduba e ZF9, no Rio Preto da Eva.
David Almeida destacou ainda como ação importante dos 100 dias de sua gestão o equilíbrio fiscal do Estado. No mês de julho, o Estado equilibrou os gastos com pessoal, saindo, pela primeira vez, em dois anos e três meses, desde que começou a crise econômica no Brasil, do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) com a folha de pagamento dos servidores. “Significa que o Amazonas tem saúde financeira, porque gasta com salários e benefícios previdenciários abaixo dos 46,5% que a LRF estipula como gasto prudente”, concluiu o governador, na ocasião.
(*) Saiba mais sobre as investigações do MPF na gestão de Arthur Neto
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