Foto: Márcio Silva - Portal Amazonas1
Em 2020, a renda domiciliar per capita do Amazonas ficou em R$ 852, valor abaixo da média nacional de R$1.380, sem considerar os efeitos da inflação. Em números absolutos, o estado tem melhorado nos últimos anos, todavia, vem perdendo posição no cenário brasileiro.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (26).
De acordo com o levantamento, o rendimento (per capita) do Amazonas passou de R$ 842, em 2019, para R$ 852 no ano passado. Em 2018, esse valor foi de R$ 791. Apesar de registrar evolução, o estado ocupa o 25º lugar no ranking dos maiores valores de rendimentos domiciliar.
“Os dados da Pnad Contínua mostram que o rendimento da população local vem diminuindo influenciado, principalmente, pelo desemprego, aumento da informalidade e dependência de grande parte da população aos programas sociais de governo.”, avaliou o representante do IBGE/AM, Adjalma Jacques.
A pesquisa apontou que o Distrito Federal teve o maior rendimento em 2020, com valor de R$ 2.475. Em seguida, aparecem os estados de São Paulo (R$ 1.814); Rio Grande do Sul (R$ 1.759); Rio de Janeiro (R$ 1.723) e Santa Catarina (R$ 1.632).
Por outro lado, os estados que registraram valores abaixo do salário mínimo atual foram: Roraima ( R$ 983); Bahia (R$ 965); Acre (R$ 917); Pernambuco (R$ 897); Amapá (893); Paraíba (R$ 892); Pará (R$ 883); Piauí (R$ 859) e Alagoas (R$ 796).
O Maranhão registrou o menor rendimento domiciliar do Brasil, com valor de R$ 676, menos da metade que a média nacional.
Para o cálculo da renda domiciliar, a pesquisa soma os rendimentos de trabalho e de outras fontes recebidos por cada morador da residência no mês de referência da consulta. A renda domiciliar per capita é a divisão do rendimento total pelo número de pessoas na casa.
Ao todo, foram consultados cerca de 211.000 domicílios, em mais de 3.500 municípios em todo o país.
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