Manaus, 26 de abril de 2024
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Economia

Setor de serviços do Amazonas cresce 8,3% em junho, diz IBGE

Nesse grupo, estão: bares, restaurantes, hotéis, salões de beleza e academias, que acabaram sendo prejudicados pelas restrições à circulação de pessoas durante a pandemia de covid-19

Setor de serviços do Amazonas cresce 8,3% em junho, diz IBGE

A atividade de serviços no Amazonas fechou com alta de 8,3% em junho, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nessa quinta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A variação corresponde à segunda alta consecutiva (3,4% e 8,3% respectivamente) da atividade amazonense, após o setor cair 16,5% em abril , por conta do isolamento social em decorrência da pandemia da covid-19. A média nacional foi de 5,0%. 

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Nesse grupo, estão: bares, restaurantes, hotéis, salões de beleza e academias, que acabaram sendo prejudicados pelas restrições à circulação de pessoas.

Segundo o IBGE, com o resultado positivo, o setor de serviços do Amazonas figurou na segunda posição entre as outras unidades da federação, ficando atrás apenas do Amapá (8,8%). O estado vizinho Pará registrou 6,8% no período. Já os piores desempenhos ficaram por conta de Rondônia (- 4,3%), Tocantins (-4,2%) e Espírito Santo (-3,2%).

Na comparação com junho de 2019, o setor de serviços recuou 1,8%. Apesar da queda, a taxa é a menor deste ano. A pandemia causou impacto negativo e chegou a ficar em -13,2% no mês de abril. Nesse caso, a média nacional foi de -12,1%.

No acumulado dos últimos doze meses, a atividade no estado teve recuo de  2,1%, resultado que colocou o Amazonas na terceira posição entre as outras unidades da federação. Os melhores desempenhos foram registrados Rondônia com 3,7% e Mato Grosso com -1,6%. Por outro lado, as maiores quedas são de Alagoas (-17,8%), Bahia (-16,5%) e Piauí (-16,4%).

Receita nominal

A pesquisa também aponta que a receita nominal variou 5,0% em relação a maio (série com ajuste) e recuou 4,7% em relação a junho de 2019 (série sem ajuste sazonal). No acumulado no ano e, em 12 meses, a receita cresceu 0,0% e 4,2%, respectivamente.