Manaus, 10 de maio de 2024
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Manaus, 10 de maio de 2024

Brasil

Eduardo Bolsonaro e Weintraub criticam decretos de governadores

Para o ministro, o confinamento que considerou “antecipado” em muitas cidades brasileiras foi um erro

Eduardo Bolsonaro e Weintraub criticam decretos de governadores

 

O deputado Eduardo Bolsonaro e o ministro da Educação Abraham Weintraub criticaram, neste domingo (5), o “fechamento” dos estados e cidades pelos governadores e prefeitos para evitar a propagação do novo coronavírus no país. Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, o  filho de Jair Bolsonaro insinuou que houve uma espécie de “arquitetação” de alguns gestores para “aproveitar a pandemia” com objetivo de retirar o presidente.

“Tem um discurso feito para aproveitar a pandemia e tentar colocar na conta do presidente Bolsonaro, seja para tentar retirá-lo do poder imediatamente, o que eles mais desejam, ou para desgastar sua imagem até 2022”, disse Eduardo. 

Mesmo ressaltando que o vírus não é brincadeira, o deputado afirmou que o confinamento social não deve durar até final de abril, período previsto pelos órgãos de saúde como sendo o pico da doença no país. “É uma meta ousada se acham que ela vai ser cumprida porque as pessoas têm necessidades vitais”. 

Para o ministro, o confinamento que considerou “antecipado” em muitas cidades brasileiras foi um erro. Ele também insinuou que os gestores agiram por interesse. “Não houve serenidade, os governadores decidiram mandar todos para casa e no período de três semanas a sociedade começará a ser destruída. O certo era só fazer quando tivessem com, pelo menos, 30 casos confirmados do coronavírus em grandes cidades, tem umas que não precisavam”, afirmou.

“Eu não acho que foi tão acaso isso, foi um erro dos governadores e prefeitos sim, já que eles mandam nas escolas estaduais e municipais e, policiais. Houve atropelo e quem paga somos nós brasileiros porque isso é imposto”, sentenciou Weintraub.

Na transmissão que durou cerca de uma hora, o ministro e o deputado criticaram ainda o fechamento de aeroportos e rodovias. Segundo eles, isso impediu a fabricação e o fornecimento de equipamentos para dar suporte aos hospitais. 

A dupla voltou a criticar a China que teria saído “fortalecida da crise do novo coronavírus”. Também foram alvos de críticas a suposta doutrinação nas universidades públicas e o Partido dos Trabalhadores (PT).