Deputado Felipe Souza (à dir.) deve apresentar levantamento da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) sobre a melhora na arrecadação dos últimos dois meses. Foto: Divulgação/assessoria
Manaus (AM) – É esperado, nesta semana, que o líder do governo na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Felipe Souza (Patriota), participe de nova rodada de negociações com os professores da rede estadual. A categoria destacou, nesta segunda-feira (29), que mais de 4 mil professores tiveram descontos em contracheques por causa de faltas relacionadas à greve.
Na ocasião, o deputado deve apresentar levantamento da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) sobre a melhora na arrecadação dos últimos dois meses – o que viabilizaria o aumento de 25% reivindicado pelos professores.
A categoria exige também reajuste no vale-alimentação e auxílio-localidade, entre outros benefícios. Outra pauta que deve ser abordada em reunião com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) é o desconto do salário dos professores que aderiram ao movimento, iniciado em 17 de maio.
A medida baseia-se em decisão do desembargador Domingos Chalub, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), que considerou a greve ilegal. A assessoria de imprensa do Sinteam informou que recebeu, até a manhã de hoje, mais de 4.200 e-mails sobre descontos em contracheque, e há previsão de que este número deve aumentar.
Há relatos de professores que receberam menos de R$ 1 mil. A situação é mais grave no caso dos profissionais que solicitaram empréstimos consignados, cujas parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento.
O Sinteam informou que vai recorrer pelo pagamento em dobro dos descontos. Em nota, o governo estadual explicou que “a Secretaria de Estado de Administração tem até 48 horas antes do pagamento de cada mês para os ajustes finais na folha de pessoal. Desta forma, os professores da rede estadual que faltaram às atividades a partir do dia 17, tiveram o desconto em folha pelas faltas até o dia 25 de maio, conforme decisão Judicial que considerou a greve ilegal”.
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