Número de trabalhadores que aderiram ao movimento chamou a atenção ontem. Foto: Reprodução/ Redes Sociais
Manaus (AM) – A categoria de profissionais da Educação voltou, nesta quinta-feira (25), a se mobilizar na frente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para reivindicar aumento salarial de 25%, entre outras demandas. Este é o nono dia de greve.
Ontem, registros em foto e vídeo da mobilização realizada no local, compartilhados nas redes sociais e na imprensa, chamaram atenção pelo número de trabalhadores que aderiram ao movimento.
Os grevistas tomaram a entrada e o espelho d’água da Aleam e o trânsito ficou lento na avenida Mário Ypiranga, zona Centro-Sul.
Visitantes que ocuparam a galeria bradavam palavras de ordem.
Em meio aos protestos, o presidente da Casa, Roberto Cidade (União), resolveu intervir para garantir a continuidade da sessão, que prosseguiu em clima tenso.
A transmissão dos trabalhos no YouTube chegou a ser interrompida pela TV Aleam. A assessoria do órgão alegou problemas técnicos.
Contraproposta
Na terça-feira (23), o governo estadual anunciou que as negociações estavam condicionadas ao retorno dos professores à sala de aula.
O Executivo ofereceu uma contraproposta de 8%, o que não foi acatado pela categoria e afirmou que descontaria os valores referentes aos dias de paralisação.
Os trabalhadores também exigem reajuste do vale-alimentação e auxílio-localidade; cumprimento das progressões horizontais e verticais e plano de saúde para aposentados.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), a greve dos professores paralisou as aulas de 70% das escolas estaduais de Manaus.
Uma parcela dos profissionais do interior do estado também interrompeu as atividades.
O indicativo de greve foi oficializado em assembleia realizada no dia 15 de maio deste ano.
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