Manaus, 8 de maio de 2024
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Cidades

Governo do AM só retomará negociações após professores retornarem às salas de aula

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas, 52 municípios já aderiram ao movimento.

Governo do AM só retomará negociações após professores retornarem às salas de aula

Profissionais da educação durante protesto em frente à Aleam por reajuste salarial (Foto: Sinteam/Reprodução)

Manaus (AM) – O governo do Amazonas afirmou, nesta terça-feira (23), que enquanto a paralisação dos professores continuar, não retomará a roda de negociação com os representantes da categoria. Em nota, divulgada nesta terça-feira (23), o governo afirmou que os profissionais envolvidos no movimento terão os dias não trabalhados descontados na folha de pagamento.

A greve dos professores já dura seis dias, com 70% das escolas estaduais sem aula em Manaus, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam). Na segunda-feira (22), os professores mantiveram a greve durante assembleia-geral para exigir aumento de 25%, rejeitando os 8% propostos pelo estado. Atualmente, 52 municípios já aderiram ao movimento.

O governo reforçou que a paralisação foi considerada ilegal pela Justiça do Amazonas, que aplicou multa diária no valor de R$ 30 mil. Os profissionais também exigem o reajuste do vale-alimentação e auxílio-localidade.

Leia a nota do governo na íntegra

Sobre a negativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), em encerrar a greve iniciada no dia 16/05, ação considerada ilegal pela Justiça do Amazonas, com multa diária no valor de R$ 30 mil, e que tem prejudicado milhares de estudantes, o Estado informa que só retomará a roda de negociação com os representantes da categoria quando os professores retornarem às salas de aula.

Lembrando que, no último dia 18/05, em reunião entre o governo do Amazonas, sindicato da categoria e membros da Assembleia Legislativa, o estado sinalizou o reajuste imediato de 8% da data base, retirada das faltas dos trabalhadores da educação pelos dias de greve, estudo para pagamento de progressões por titularidade e tempo de serviço e negociação referente ao fim da Ação Pública, junto ao Tribunal de Justiça do Amazonas, que proibiu o movimento grevista, com a contrapartida de que as aulas fossem retomadas imediatamente.

O governo do estado reforça que, enquanto a paralisação ilegal continuar, os profissionais envolvidos no movimento terão os dias não trabalhados descontados, conforme assegura a legislação trabalhista e a Justiça amazonense.

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