Manaus, 30 de abril de 2024
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Manaus, 30 de abril de 2024

Cidades

‘Ela só queria ostentar’, disse irmã de homem assassinado pela companheira

Familiares e amigos da vítima morto pela companheira protestaram na frente da Delegancia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS)

‘Ela só queria ostentar’, disse irmã de homem assassinado pela companheira

Foto: Divulgação

No início da noite desta segunda-feira (8), familiares e amigos da vítima Paulo Roberto Moraes Teixeira Júnior, 29, morto pela companheira identificada como Cristina D’avila, 23, na última sexta-feira (5) na casa dele no bairro Monte das Oliveiras, protestaram na frente da Delegancia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Tudo aconteceu depois que a suspeita identificada como Cristina foi apresentada e ouvida pelos delegados plantonistas da especializada.

“Vamos continuar pedindo Justiça até que ela seja condenada, meu irmão sempre foi trabalhador, ela ostentava com o dinheiro dele. Ele se matava de trabalhar pra ela ficar dizendo por aí, que a empresa era dela. Ela nunca teve nada! Tudo era do meu irmão, ele sempre se esforçou muito pra conseguir as coisas dele. Ninguém da família gostava dela, só ele que se engatou com ela. Muita gente falou pra ele que ela iria destruir nossa família” disse a irmã da vítima Roberta Teixeira.

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A família desconfia que a suspeita tenha comprado a arma do crime com a indenização que Paulo Júnior, como era conhecido, pagou à ela na separação. A irmã contou, ainda, que o homem não queria mais o relacionamento e que Cristina insistia, devido o poder aquisitivo de Paulo que sempre realizada os gostos dela.

Ela relata que o irmão comprava celulares caros, como iPhone e troca várias vezes seu carro para agradar a amada.

“Uma vida regada a muita mordomia e uma imagem de empresário entre os amigos usando o trabalho duro e as coisas matérias do meu irmão”, comenta Roberta.

Ainda na noite desta segunda-feira (8), a família da suspeita também foi até a DEHS para levar um lanche para Cristina. Todavia, não entraram e tiveram que deixar a comida com os investigadores da especializada.

A mulher segue trancada em uma das celas da delegacia e está a disposição da Justiça.