Manaus, 2 de maio de 2024
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Cenário

Elisabeth Valeiko se irrita em debate após citação do ‘Caso Flávio’ e seus gritos ecoam: ‘bandido’

A ex-primeira-dama de Manaus gritou no meio do debate, quando Luiz Castro (PDT) relembrou a morte do engenheiro Flávio Rodrigues.

Elisabeth Valeiko se irrita em debate após citação do ‘Caso Flávio’ e seus gritos ecoam: ‘bandido’

(Foto: Reprodução)

MANAUS – Elisabeth Valeiko, esposa do ex-prefeito de Manaus e candidato ao Senado, Arthur Neto (PSDB) se irritou durante o debate dos candidatos ao Senado pelo Amazonas, nesta quinta-feira (15). ‘Betinha’, como é conhecida, chamou o candidato Luiz Castro (PDT) de “bandido”, quando ele citou o Caso Flávio, em que seu filho é investigado.

A situação se deu após Arthur Neto relembrar o “Caso Dantas”, em que Luiz Castro foi investigado por irregularidades na Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Castro então ressaltou que sua defesa foi aceita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) e ele se afastou da secretaria durante as apurações.

“Eu toquei no seu ‘calcanhar de Aquiles’ […] Eu tive a ombridade de sair do poder para me defender. Em relação ao caso Alejandro, o senhor não teve essa atitude’, disse o candidato do PDT. Em seguida, do auditório, Elisabeth Valeiko gritou: “bandido!”

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Após o grito, Castro continuou: “Eu não estou acusando o Alejandro de ser culpado, mas estou aqui dizendo para o público que a atitude do prefeito Arthur, dominado pelo sentimento da sua esposa, que está aqui gritando na plateia, demonstra que ele perdeu o respeito que ele tinha pela causa pública. Demonstra que ele, ao permitir que funcionários da prefeitura fossem ao local do crime, desrespeitou sua função pública ética – que ele sempre defendeu”.

Veja:

Relembre o Caso Flávio

O engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos foi assassinado no dia 29 de setembro de 2019, após uma festa na casa de Alejandro Valeiko, filho da então primeira-dama de Manaus, Elisabeth Valeiko; residência é localizada em um condomínio de luxo em Manaus.

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Conforme as investigações apontaram, após a morte, um servidor da Casa Militar teria ajudado a remoção do corpo da vítima do local, utilizando um veículo oficial. A acusação apontou uso da estrutura da Prefeitura de Manaus no crime.

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