“O que está acontecendo nesse momento é saindo do campo policial para ter uma vertente política”, disse o secretário Luiz Carijó ao prestar esclarecimentos, na Câmara Municipal, nesta quarta-feira, 9, sobre o uso de um veículo alocado para prefeitura e a possível participação de um servidor municipal no “Caso Flávio”.
Carijó explicou que o sargento da Polícia Militar, Elizeu da Paz de Souza, que presta serviço na Casa Militar, compõe a segurança do prefeito e da família, mas que não houve nenhuma orientação de Arthur para que o servidor fosse até a residência onde estava Alejandro.
“Nesse sentido, não houve nenhuma orientação superior, do prefeito, de quem quer que seja. Inclusive, o prefeito estava sedado em um procedimento no Hospital Adventista[no dia do crime]”, declarou, ao assegurar também que não houve pagamento de diárias e passagens custeadas pela prefeitura, como estava circulando nas redes sociais.
O Procurador-Geral do município, Rafael Albuquerque, também esteve presente na Câmara, e informou que foram instauradas duas sindicâncias no âmbito da prefeitura. Uma vai apurar o envolvimento do servidor público ‘Da Paz’ na ocorrência e a outra vai investigar o possível uso irregular de um veículo locado para o uso da Prefeitura de Manaus.
“No âmbito dessas duas comissões e por certo, os seus membros haverão de se socorrer de elementos colhidos no inquérito policial, nós teremos condições de chegar a uma conclusão. Caso demonstrada alguma ilegalidade, as penalidades passíveis serão aplicadas. Nós vamos ouvir as pessoas, colher provas, para que as penalidades sejam aplicadas com respaldo jurídicos [ou seja, dentro da lei]”, declarou.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.