Manaus, 27 de abril de 2024
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Cidades

Em Anamã, ex-vereador e servidor da prefeitura é preso por estuprar menina de 8 anos

Segundo a Polícia Civil do Amazonas, a vítima só criou coragem para denunciar depois que viu uma campanha contra o abuso e exploração sexual infantil.

Em Anamã, ex-vereador e servidor da prefeitura é preso por estuprar menina de 8 anos

(Fotos: Divulgação)

Manaus (AM) – Um servidor da Prefeitura de Anamã, que também já foi vereador naquele município, foi preso na última segunda-feira (25). Ele foi condenado a mais de 9 anos de reclusão por abusar sexualmente de uma criança de 8 anos, vizinha dele.

Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), a vítima só criou coragem para denunciar depois que viu uma campanha contra o abuso e exploração sexual infantil. Sabendo da campanha, a menina procurou a professora dela e contou o ocorrido. O crime sucedeu em 2018.

Os abusos aconteciam no momento em que a criança se dirigia à casa do servidor para brincar com o neto dele. O ex-vereador então pedia para a vítima se despir e a fotografava, além de acariciar as partes íntimas dela, segundo relatou o delegado Paulo Mavignier, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI).

“O crime choca em razão da baixa idade da vítima. Ele se aproveitava disso para tirar fotos da criança sem roupa e apalpar as partes íntimas dela. É um crime repugnante. Vale ressaltar que essa criança já havia sido abusada por outro vizinho, que já foi preso há um mês”, contou o delegado Mavignier.

Neste ano, com essa, já é a quarta prisão envolvendo estupro de vulnerável em Anamã. Conforme o delegado, há cinco inquéritos abertos para apurar esse tipo de crime no município.

A procuradora adjunta da Procuradoria Especial da Mulher, deputada estadual Débora Menezes (PL), acompanhou a Polícia Civil na prisão do homem. A deputada destacou que a vítima denunciou porque viu a campanha e procurou a professora da escola.

Débora reforçou que a Procuradoria da Mulher tem atuado em várias frentes, principalmente no acolhimento às vítimas, com apoio psicossocial ou encaminhando aos abrigos. E ressaltou que “quem praticar essas violações não ficarão impunes”.

 

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