Em Brasília, prefeitos eleitos buscam apoio da bancada federal amazonense

Prefeitos eleitos se reúnem no Ministério da Saúde - (Foto: Divulgação @depsilascâmara)

Brasília (DF) – Na capital federal, mais de 30 prefeitos eleitos pelos amazonenses prestigiaram o Seminário de Novos Gestores realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

A iniciativa busca instruir os novos chefes dos executivos municipais durante o início de suas gestões.

Entre as palestras do cronograma, está a condução das prefeituras, atualizações no sistema tributário, orientações jurídicas para o início de mandato e inteligência artificial na política.

A agenda dos novos prefeitos amazonenses foi apertada. Durante a viagem, eles visitaram deputados federais como, Átila Lins (PSD), Sidney Leite (PSD), Silas Câmara (Republicanos) e Fausto Júnior (União Brasil).

O grupo também se reuniu no Ministério da Saúde com parlamentares federais e o secretário executivo da Pasta, Marroni dos Santos, para discutir auxílios neste período em que o estado decretou emergência por conta da forte estiagem.

Segundo o presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM) e atual prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Sousa (União Brasil), o presidente Lula (PT) firmou um compromisso de enviar ao estado R$ 100 milhões por meio do Financiamento da Média e Alta Complexidade (MAC) para ajudar no combate à seca.

Cerca de 22 cidades já receberam o recurso, outras 19 estão no processo de habilitação para ser eletiva à verba federal.

“Temos certeza que iremos conseguir resultados positivos para poder fazer a política pública que tanto o nosso caboclo está na esperança.”

No Ministério da Educação, com o ministro Camilo Santana, o grupo discutiu a repactuação de obras inacabadas, novas iniciativas do governo federal para os municípios, em especial as escolas em tempo integral.

O prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), participou da reunião com Santana e pontuou a necessidade da reabilitação de duas creches no município por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Rates, a região tem uma educação precária, onde os alunos não conseguem estudar.

“Precisamos da retomada do ensino, com o processo de aprendizagem efetivo, nós temos uma educação abandonada, os alunos da zona rural, na soma dos quatro anos, tiveram 30 dias de aulas somados,” destacou Rates.