Manaus, 23 de abril de 2024
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Cenário

Em cima do muro: Marcelo Ramos oscila entre a direita e a esquerda

Deputado participa de movimento contra Bolsonaro e Lula, e, no dia seguinte, está em inauguração da nova sede do PT em Manaus

Em cima do muro: Marcelo Ramos oscila entre a direita e a esquerda

Foto: Reprodução

MANAUS, AM – O deputado federal da bancada do Amazonas, Marcelo Ramos (PL), vem demonstrando posicionamentos contraditórios, oscilando entre a esquerda e a direita, ao participar de movimentos organizados de ideologias distintas nos últimos dias.

Marcelo Ramos marcou presença, nesse domingo (12), na manifestação nacional ‘Fora Bolsonaro’, em São Paulo, na qual os participantes se manifestaram contra a polarização entre Lula e Bolsonaro. Fotos e vídeos mostram o parlamentar junto do deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL).

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Em Manaus, o ato ocorreu no Largo São Sebastião, no Centro, zona Sul de Manaus, sem bandeiras vermelhas ou partidárias, contra o presidente Bolsonaro e contra Lula.

“O Brasil é diverso e não cabe em nenhum binarismo. É natural e democrático que alguns procurem construir alternativas. Se nos unirmos agora por Democracia, teremos ambiente pra nos unirmos num segundo turno contra a manutenção do atraso. A luta nas ruas agora não é eleitoral”, escreveu o parlamentar em suas redes sociais.

Embora tenha participado deste movimento, que pode ser considerado do ‘centrão’, Marcelo Ramos também flerta com a direita, apesar de fazer várias críticas ao governo federal.

O deputado apareceu, nesta segunda-feira (13), no evento de inauguração da nova sede do PT no Amazonas, na avenida Constantino Nery, zona Centro-Sul de Manaus. Nas fotos, o parlamentar aparece com um microfone, discursando. Na imagem, também é possível ver o presidente do PT-AM, deputado estadual Sinésio Campos.

Em maio deste ano, inclusive, Ramos se reuniu com o ex-presidente Lula e negou que tenha tratado sobre alianças em torno da sucessão presidencial e das eleições no Amazonas. Segundo ele, naquele momento, o assunto girou em torno do aumento do auxílio emergencial para R$ 600.

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