Manaus, 3 de maio de 2024
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Esportes

Em Quito, Brasil joga mal e empata com o Equador pelas Eliminatórias da Copa

Seleção já está classificada para a Copa de 2022, mas passou sufoco com os equatorianos em um jogo marcado pela desorganização da arbitragem

Em Quito, Brasil joga mal e empata com o Equador pelas Eliminatórias da Copa

Foto: Rodrigo Buendia/AFP

QUITO, EQU – Já classificado para a Copa de 2022, o Brasil empatou em 1 a 1 com a Seleção do Equador nesta quinta-feira (27), em Quito. O jogo foi marcado pela péssima atuação da arbitragem, comandada por Wilmar Roldán, e duas expulsões, uma em cada time.

Nos primeiros minutos da partida, no Estádio Rodrigo Paz Delgado, os equatorianos passaram sufoco diante do Brasil. Numa cobrança de falta, Enner Valencia abriu espaço na zaga brasileira ainda no 1° minuto de jogo, mas a bola passou pertíssimo da trave, sem entrar.

O Brasil começou a aparecer, com entradas de Vinícius Júnior e Matheus Cunha. Em um escanteio de Philippe Coutinho, Raphinha finalizou e o goleiro Domínguez espalmou. A bola voltou nos pés de Raphinha, que jogou para a área. Matheus Cunha cabeceou, Domínguez defendeu, mas a bola voltou, e Casemiro completou a jogada, aos cinco minutos. Mesmo assim, o árbitro ainda acionou o VAR, e só aos sete minutos, o gol foi confirmado.

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A atuação da arbitragem, inclusive, foi um dos motivos para a tensão no jogo. O árbitro de vídeo foi acionado pela segunda vez aos 12 minutos, quando Matheus Cunha foi acertado no pescoço por Domínguez na meta, após uma tentativa de finalização. O jogo ficou parado por 2 minutos, e com a confirmação, o goleiro equatoriano foi expulso.

Uma nova expulsão veio aos 19 minutos, dessa vez do lado brasileiro. Numa dividida, Emerson Royal acertou Estrada, e recebeu o segundo cartão amarelo nas Eliminatórias. Foi o suficiente para receber o vermelho, e o jogo ficou igual dos dois lados. O Brasil ainda quase teve mais um jogador expulso, quando o goleiro Alisson acabou atingindo o rosto de Enner Valencia aos 25. Roldán, entretanto, reviu o lance e aplicou apenas um amarelo para o brasileiro.

O jogo seguiu sem maiores surpresas até o final da primeira etapa. Daniel Alves entrou no lugar de Philippe Coutinho aos 32, e ainda assim, o Brasil ficou desorganizado. Vinicius Júnior e Matheus Cunha fizeram boas finalizações, mas que não chegaram ao gol. Ainda no segundo tempo, que terminou aos 54 minutos, Éder Militão e Raphinha levaram cartão amarelo por faltas perigosas.

Conferidas no VAR deram o tom da partida contra o Equador. Foto: Rodrigo Buendia/AFP

Segundo tempo

A volta do segundo tempo já foi mais perigosa. O Brasil ficou desatento, e aos três minutos, Estupiñán cruzou para o gol, e em uma jogada atrapalhada, Daniel Alves bagunçou a defesa de Alisson, deixando Estrada livre para chutar em direção ao gol. Wilmar Roldán, entretanto, não marcou gol, e sim saída de bola pela linha de fundo. Casimiro tentou marcar o segundo aos quatro minutos, mas também não deu certo.

O Equador se apresentou no jogo nos minutos seguintes, mesmo com as entradas de Gabriel Jesus e Antony, para substituírem Raphinha e Vinicius Júnior. Finalmente, aos 29 do segundo tempo, Félix Torres subiu junto com Casemiro, e acabou cabeceando para o fundo da rede brasileira, sem Alisson para defender.

Gabigol entrou aos 33, no lugar de Matheus Cunha, e foi fazendo novas ofensivas, como aos 40 minutos, quando ficou com a bola pelo lado esquerdo e bateu cruzado. Galíndez, no entanto, conseguiu pegar a bola e impediu o segundo gol do Brasil.

A arbitragem voltou a ser protagonista aos 46, quando Preciado entrou numa dividida aérea com o goleiro Alisson. Mais uma vez, Wilmar Roldán aplicou um amarelo sobre o goleiro brasileiro, mas depois de acionar o árbitro de vídeo, desistiu da expulsão pela segunda vez.

O Brasil volta a campo na terça-feira (1°) em Belo Horizonte (MG), onde vai enfrentar o Paraguai no Mineirão, palco da derrota para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014. A Seleção Canarinha tem 36 pontos, e segue na liderança sul-americana rumo ao Qatar.

(*) Com informações de LANCE.