Foto: Reprodução / YouTube
Brasília – Em evento, nessa terça-feira (12), o ex-presidente Lula (PT) criticou a violência política vivida durante o período de pré-campanha. Ao comentar o assassinato de Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, o pré-candidato à presidência destacou que “estão tentando fazer das eleições uma guerra.”
“Não tem nenhum sinal ou história de violência nas campanhas que eu participei. Mesmo quando perdi para o Collor, não tive encrenca. Voltei para casa cada vez que eu perdia, lamentava e me preparava para as próximas eleições. Nunca falei de violência em campanha”, disse.
De acordo com Lula, o assassinato de Marcelo aconteceu devido à postura do presidente Jair Bolsonaro (PL). “O PT polariza nas eleições para presidente desde 1994 e isso nunca aconteceu”, disparou. O petista também não poupou críticas ao atual presidente, e ironizou a ligação que Bolsonaro fez para os irmãos da vítima.
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“Se o Bolsonaro quiser visitar todas as pessoas que ele foi responsável pela morte, ele terá que fazer muita viagem”, comentou se referindo às mais de 650 mil vítimas da Covid-19 no Brasil.
Ele ainda classificou o atual chefe da República como “uma pessoa desumana, do mal, que não tem compaixão”. “Não tem massa encefálica boa na sua cabeça”, disparou. O ex-presidente ainda pediu aos apoiadores que não briguem com os opositores, pois seria uma lição de moral a dar para a sociedade.
“Vamos continuar nossos atos públicos. Mas teremos que dar lição de moral que nem o Gandhi deu para libertar a Índia da Inglaterra. Nós não precisamos brigar, nossa arma é nossa tranquilidade, é o amor que temos entre nós, é a sede que temos de mudar a vida do povo brasileiro”, declarou o petista.
(*) Com informações do Metrópoles
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