Manaus, 3 de julho de 2025
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Cenário

Ex-comandante de Forças Especiais do CMA é julgado pelo STF por tentativa de golpe

O STF decidirá se 11 militares do Exército e um policial federal se tornarão réus pelos crimes de organização criminosa armada.

Ex-comandante de Forças Especiais do CMA é julgado pelo STF por tentativa de golpe

(Foto: Reprodução/ Redes sociais)

Manaus (AM) – O tenente-coronel Hélio Lima, ex-comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais de Manaus, vinculada ao Comando Militar da Amazônia (CMA), é um dos 12 investigados que começam a ser julgados nesta terça-feira (21) pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

A sessão está marcada para as 9h30 e vai analisar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o chamado Núcleo 3, no âmbito das investigações sobre a trama golpista durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O STF decidirá se 11 militares do Exército e um policial federal se tornarão réus pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado.

Até agora, as denúncias contra os núcleos 1, 2 e 4 já foram julgadas, envolvendo 21 acusados. A análise do Núcleo 3, originalmente marcada para os dias 8 e 9 de abril, foi adiada pelo ministro Cristiano Zanin, que preside o colegiado. Além de Hélio Lima, a lista de denunciados inclui:

  • Bernardo Romão Correa Netto (coronel);
  • Cleverson Ney Magalhães (tenente-coronel);
  • Estevam Theophilo (general);
  • Fabrício Moreira de Bastos (coronel);
  • Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel);
  • Nilton Diniz Rodrigues (general);
  • Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel);
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel);
  • Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel);
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel);
  • Wladimir Matos Soares (policial federal).

Hélio Lima foi afastado do cargo em fevereiro de 2024, logo após o avanço das investigações sobre a tentativa de ruptura institucional. Caso a maioria dos ministros da Primeira Turma aceite a denúncia, os acusados passarão a responder a uma ação penal no STF.

 

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