Manaus (AM) – Familiares da jovem Débora da Silva Alves, de 18 anos, pedem justiça e respostas sobre a localização do corpo do bebê de oito meses que estava na barriga da vítima, assassinada e encontrada em uma área de mata, no Mauazinho, zona Leste da capital.
De acordo o pai da vítima, José Júnior, não há registro no Instituto Médico Legal (IML) de vestígios do bebê. Ainda segundo ele, o médico legista chegou a questionar a gestação e se havia provas que Débora estava de 36 semanas no momento da identificação do corpo.
“O doutor me chamou lá na sala e disse: ‘pai, essa ossada que supostamente é da Débora, eu quero se o senhor me fale se conhece sua filha, ela estava grávida?'” relembrou o pai.
Ainda segundo ele, o especialista já tinha coletado os dados e realizado três perícias complementares no material, e não foi constatado o corpo do bebê no útero. O corpo de Débora foi liberado somente após a confirmação da arcada dentária.
“Eu acredito que eles tiraram a criança, levaram a criança e tentaram dá um fim nela, tentaram ocultar o corpo. Eu quero respostas, uma análise melhor pra ver onde tá essa criança. Porque tenho certeza que ela tá viva, tiraram ela viva”, afirmou José. “O interesse deles era o bebê”, finalizou.
Para os familiares é importante saber o que realmente aconteceu com o bebê, que inclusive já era chamado pelo nome de Arthur. O pai conta que a gravidez da filha era de risco, e que tem todos os registros do pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a polícia, a jovem foi morta de forma cruel na madrugada do dia 30 de julho, por Gil Romero Machado Batista com a ajuda de José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’.
O sepultamento aconteceu na manhã deste sábado (5), no cemitério Nossa Senhora Aparecida, no bairro Tarumã, na zona Oeste.
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