Manaus (AM) – O corpo da adolescente Naara de Oliveira Rodrigues, 16, foi sepultado no cemitério Nossa Senhora Aparecida, no bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus, na tarde desta quinta-feira (17). O momento foi marcado por muita comoção.
Familiares e amigos estiveram no local, muito emocionados, para prestar homenagens e pedir justiça pela forma que ela foi morta.
Segundo a família de Naara, o corpo dela apresentava sinais de violência sexual, condição ainda não comprovada pela perícia.
O caso
De acordo com informações da família de Naara, a adolescente saiu do salão onde a mãe trabalhava, no dia 10 de agosto, por volta das 15h, para ir a um supermercado, porém, conforme o registro da carteira estudantil dela, observou-se que ela fez trajeto em sentido contrário ao supermercado.
Preocupada com o desaparecimento da filha, no dia 11, a mãe de Naara foi até a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) para registrar Boletim de Ocorrência. Mas, segundo a família, os policiais de plantão fizeram pouco caso do assunto e, a partir desse momento, a família começou a procurar Naara por conta própria.
A família, então, resolveu buscar ajuda por meio da mídia local na esperança de encontrá-la e descobriu, no Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), que a adolescente pegou o ônibus da linha 515 e depois passou a carteira, mais uma vez, na entrada do terminal 1, onde pegou um segundo ônibus da linha 113 com destino ao bairro Compensa, zona Oeste de Manaus.
A partir desse trecho, a família não conseguiu mais registros de seu paradeiro. No dia 13, um corpo do sexo feminino foi encontrado boiando às margens do Rio Amazonas, próximo à foz do Rio Madeira, por um pescador.
Mesmo já em estado de decomposição, o corpo foi reconhecido pela mãe da adolescente, que identificou as roupas e o tênis que Naara usava no dia em que desapareceu. O Instituto Medico Legal (IML) realizou exames que confirmaram que o corpo era de Naara de Oliveira Rodrigues.
A equipe de reportagem do Portal AM1, entrou em contato com a (PC-AM) para questionar sobre as diligências do caso até agora, porém até o fechamento dessa matéria não houve resposta da (PC-AM).
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).
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