Manaus, 2 de maio de 2024
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Economia

FIEAM reúne presidentes de sindicatos para tratar da nova CLT

FIEAM reúne presidentes de sindicatos para tratar da nova CLT

Videoconferência reuniu 27 Presidentes dos sindicatos patronais da entidade, representantes do Polo Industrial de Manaus (PIM) e advogados ( Foto: Divulgação/Assessoria)

A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) realizou por meio de videoconferência, o diálogo da Rede Sindical da Indústria sobre a modernização trabalhista e seus impactos sobre o ambiente de negócios. Presidentes dos 27 sindicatos patronais da entidade, representantes do Polo Industrial de Manaus (PIM) e advogados interagiram com participantes de federações das indústrias e Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A gerente executiva de Relações do Trabalho da CNI, Sylvia de Souza, apresentou as principais mudanças na Lei Nº  13.467/2017. Para a CNI, as modificações são relevantes e representam o avanço para modernização das relações do trabalho no País.

Segundo Sylvia de Souza, de 922 artigos da CLT 54 foram alterados, outros 43 foram inseridos e nove revogados. Também houve mudanças na Lei Nº 6019/1974, no que se refere à regulamentação da terceirização com a alteração de dois artigos e a inserção de três novos. A Reforma Trabalhista resultou assim em 114 artigos, entre inseridos e alterados.   

“A FIEAM apoia as mudanças na Lei Trabalhista que estava ultrapassada e precisava de modernização para acompanhar o mercado e as atuais relações de trabalho. Esse encontro permitiu ao empregador da indústria amazonense alinhamento no conhecimento para ampliar o diálogo sobre o tema com seus funcionários”, explicou o primeiro vice-presidente da entidade, Nelson Azevedo.

Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentação de Manaus, Carlos Alberto Rosas, o momento é de estudos sobre o que mudou na Reforma Trabalhista para que, em novembro, quando começa a vigorar, funcionários e patrões tenham conhecimentos para tratar das adequações da Lei.

“Foram muitas modificações e se não houver esse tipo de iniciativa, que explica como era como ficou a CLT, haverá falta de conhecimento que pode impactar nas novas relações de trabalho”, avalia Rosas.

O empresário é sócio-diretor da Fábrica Virrosas, empresa que emprega 32 funcionários na fabricação de vinagres. Para Carlos Rosas as alterações realizadas na reforma não vão impulsionar a abertura de emprego no mercado, mas vão contribuir para a simplicidade no trâmite da contratação, planejamento de recursos para o novo funcionário e segurança de direitos tanto do empregador quanto do empregado.   

A Rede Sindical da Indústria faz parte do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), promovido pela CNI em parceria com as Federações. A iniciativa visa estimular o relacionamento dos sindicatos entre si e com suas Federações por meio da criação e manutenção de canais para troca de informações, realização de consultas e mobilização sobre assuntos de interesse dos setores produtivos industriais.