Manaus, 6 de maio de 2024
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Manaus, 6 de maio de 2024

Brasil

Fonoaudióloga é suspeita de violentar crianças autistas em clínica particular

A defesa afirmou que a fonoaudióloga está colaborando com as investigações  

Fonoaudióloga é suspeita de violentar crianças autistas em clínica particular

Foto: Reprodução / Facebook

Denúncias realizadas à Polícia Civil acusando a fonoaudióloga Bianca Rodrigues Lopes Gonçalves de maus tratos a crianças autistas. A violação ocorria em uma clínica em Duartina, interior de São Paulo.

Conforme a Polícia, que teve acesso as conversas da fonoaudióloga, durante atendimento às crianças, a profissional fazia uso de palavras de baixo calão para referir-se aos pacientes. Alguns termos usados por Bianca foram: “demônio”, “chato”, “insuportável”.  

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Uma ex-funcionária que foi contratada como acompanhante terapêutica fez as denúncias, e teria registrado áudios, vídeos e imagens das crianças durante atendimento. De acordo com o delegado Paulo Calil, o telefone com esse material se encontra com a polícia para investigação e se houve o crime de tortura.

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Uma das mensagens enviada pela Bianca no qual ela relata que um de seus pacientes teria sujado a sala dizia: “cagou minha sala inteira. Filho da p***”.

Em uma das declarações, uma outra mãe contou que seu filho de 3 anos relatou que a “tia” tocava em seu órgão genital. Outra mãe descobriu que seu filho de 9 anos ficava trancado em uma sala. Imagem mostra criança, que possui autismo severo, com as mãos apoiadas em um vidro. A mãe contou que seu filho voltava para casa urinado e sem camiseta.

Outra mãe de uma criança de 6 anos, diagnosticado com autismo em grau severo, acusou a profissional de fala de ter dado um tapa na boca da criança depois de ter sido mordida.

A defesa da Bianca informou que por não haver ainda um inquérito formal é preciso cautela e prudência ao se analisar as denúncias “tanto em respeito à pessoa acusadas, como às supostas vítimas”.

Ainda em esclarecimento, a defesa afirmou que a fonoaudióloga está colaborando com as investigações policiais. No entanto, parentes da investigada tiveram de sair de casa por medo de represálias.