Manaus, 17 de maio de 2024
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Governo de Amazonino barra presidentes de associações de PMs em evento

Governo de Amazonino barra presidentes de associações de PMs em evento

Foto: Reprodução/Facebook)

Depois dos protestos de policiais militares na semana passada contra o governo de Amazonino Mendes (PDT), presidentes de associações que representam a categoria dizem que foram impedidos pelo comando da Polícia Militar de participar da formatura geral dos PMs na manhã desta segunda-feira, 5.

Na última semana, policiais militares fizeram protestos

Presidentes de associações dizem que foram barrados e ordem foi do governador (Foto: Reprodução/Facebook)

A medida soa como uma ação arbitrária do governador, que não recebeu os policiais, na última semana, após manifestação na frente da sede do governo para cobrar as promoções e o reajuste salarial.

De acordo com o presidente da Associação dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam), Gerson Feitosa, o subcomandante-geral coronel Cavalcante foi quem impediu a entrada dele e dos presidentes da Associação de Cabos e Soldados (ACS), cabo Igo Silva, e Associação de Subtenentes e Sargentos, sargento Pereirinha, por não estarem fardados.

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 “Isso foi uma desculpa esfarrapada. Eles iam mentir para a tropa, dizendo que haverá promoção, mas a gente sabe que não haverá. Eles (comando da PM) sabiam que a gente ia questionar. Foi uma determinação do governo”, afirmou Gerson Feitosa.

Os líderes das três associações convocaram policiais e bombeiros a comparecerem à formatura, nesta segunda, onde seriam “prestados esclarecimentos” sobre a Operação Defesa.

No mês passado, como forma de pressionar o governador, policiais militares decidiram decretar a Operação, que consiste na paralisação do auxílio dado a Polícia Civil em serviços básicos como diligências e, busca e apreensão.

Desde então, a orientação era que a polícia só faria patrulhamento e prisão em flagrante.

Promoções não devem ser cumpridas, mesmo com lei

Um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM) recomenda a extinção do “Quadro Especial da Polícia Militar” –, na Lei nº 4.044/2014, que contempla os praças das turmas de 1997, 1999, 2000, 2001, 2003, 2004, 2005 e 2011 – e acaba com as promoções por tempo de serviço na carreira desses policiais.

Segundo o presidente da Apeam, Gerson Feitosa, pelo menos 4 mil policiais militares e bombeiros do Estado esperam pela promoção por tempo de serviço desde 2014.

A associação é contra proposta apresentada pelo governo de extinguir esse quadro de promoção.

Confira o vídeo dos presidentes das associações