Manaus, 25 de junho de 2024
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Manaus, 25 de junho de 2024

Cidades

Governo de Amazonino gasta mais com publicidade do que com remédios

Governo de Amazonino gasta mais com publicidade do que com remédios

Em menos de três meses de 2018, o governo de Amazonino Mendes (PDT) gastou mais com publicidade do que com medicamentos para a população, mesmo com a falta de remédios em unidades de saúde do Estado, como no Hospital e Pronto-Socorro Dr. João Lúcio.

Central de Medicamentos do Amazonas

Gastos com a Cema são 40% menores do que com a Secom (Foto: Reprodução)

De acordo com dados do Portal da Transparência do Estado, a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) já fez pagamentos no valor de R$ 4,66 milhões neste ano, entre janeiro e os primeiros dias de março.

No mesmo período, a Central de Medicamentos da Secretaria de Estado da Saúde (Susam) fez pagamentos de R$ 2,79 milhões. O valor é 40% menor que os gastos com publicidade.

Com o slogan de ‘Amor’, ainda remetendo à campanha das eleições suplementares de 2017, o governo de Amazonino já chegou até a receber uma recomendação do Ministério Público de Contas (MPC) parar retirar o ‘Amor à causa pública’ das placas de obras da atual gestão.

Segundo o procurador Ruy Alencar, o MPC quer garantir transparência e eliminar da propaganda institucional os slogans que remetam a governantes.

Fonte: Portal da Transparência

 

Em nota, a Secom informou que “amparada por lei, tem verba específica para divulgar as ações de governo”.

Medicamentos em falta

Segundo apurou o Site Amazonas1, no principal hospital da zona leste e um dos principais da capital amazonense, alguns medicamentos estão em falta.

É o caso do Metronidazol, da Ondansetrona e do antibiótico Clindamicina, todos injetáveis.

No Hospital da Criança da Zona Leste, o ‘Joãozinho’, também há falta corriqueira de medicamentos como o Dicloridrato de Hidroxizine, utilizado no tratamento de problemas na pele causados por alergias.

Confira a nota da Secom, na íntegra

A Secretaria de Comunicação, amparada por lei, tem verba específica para divulgar as ações de governo. Estamos, desde o dia 1 de janeiro, sob a vigência da lei eleitoral e também somos regulados pelo Tribunal de Contas do Estado. Nossos gastos são todos publicados no Portal da Transparência.