(Josemar Antunes/Amazonas1)
O contrato com a Umanizzare está com os dias contados com o governo do Amazonas, isso porque já no próximo sábado, 1º, a empresa encerrará suas atividades com o Estado. O governador, Wilson Lima, comunicou que não irá renovar o contrato e que o Estado já está trabalhando no processo de transição para colocar uma nova empresa no lugar.
Mesmo com o anúncio de não renovação, a empresa anunciou que “ainda vai avaliar a sua eventual participação em uma possível nova licitação”. Em nota à imprensa, a Umanizzare informou que assim que for comunicada oficialmente, “cumprirá fielmente o cronograma de transição, auxiliando o Governo do Estado na garantia da estabilidade do sistema”, e ainda, que “a empresa permanece atuando em conjunto com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária – SEAP nas atividades-meio como limpeza, alimentação, assistência material, cursos profissionalizantes, suporte psicológico, social, ocupacional, atendimentos médico, odontológico, farmacêutico e ambulatorial”, declarou.
(Josemar Antunes/Amazonas1)
Ontem, 28, durante a coletiva de imprensa, o governador Wilson Lima explicou que o trabalho de formatação de uma licitação leva tempo e há um processo de transição. “Desde o início do ano, estamos trabalhando na formatação de uma licitação para que empresas sejam contratadas para a administração do sistema prisional. Isso leva tempo e há um processo de transição”, revelou Wilson, lembrando ainda que o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) recomendou que a Umanizzare ficasse.
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A saída da Umanizzare influenciaria em contratos com 500 trabalhadores diretos e indiretos, e de acordo com o governador, o Estado precisa dessa mudança.
Umanizzare
A Umanizzare Gestão Prisional é a maior empresa de gestão de presídios da América Latina e referência mundial em soluções estratégicas para um sistema penitenciário imerso em diversos níveis de complexidades. No Amazonas, ela administra sete unidades prisionais, incluindo os quatro presídios onde ocorreram os massacres.
Mesmo com a confirmação da saída da empresa, a Umanizzare vai continuar na administração dos presídios até que se conclua a transição e o novo processo licitatório, segundo o governador.
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