A ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), apesar de estar fora do cenário político, segue atuante nas redes sociais. Nesta segunda-feira (26), ela criticou a sugestão do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) de escrever uma nova Constituição Brasileira. O parlamentar é líder do presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados.
Por meio de postagem no Facebook, Grazziotin disse que a ideia servirá apenas para por o Brasil em total submissão ao mercado, com retirada de direitos.
“Querem institucionalizar a aplicação do projeto neoliberal, de total submissão ao mercado, da retirada completa dos direitos dos trabalhadores e do enfraquecimento de políticas sociais de inclusão social. O deputado, líder do Bolsonaro, tem a cara de pau de alegar que nossa atual constituição torna o Brasil um “país ingovernável”, disse Vanessa.
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O assunto de realização de um plebiscito no país para realização de uma assembleia constituinte se baseia no exemplo da população chilena, que alcançou esse objetivo. Segundo a ex-senadora, o objetivo do líder do governo é o inverso do motivo do Chile.
“Lá a população quer refazer a Constituição para reconstruir o país e tirá-lo das amarras do neoliberalismo de Pinochet. Aqui Barros/Bolsonaro querem uma nova Constituição para colocar o Brasil de quatro diante o capital financeiro”, explicou.
Bancada do Amazonas
Alguns membros da bancada do Amazonas no Congresso Nacional se pronunciaram sobre a sugestão do líder do governo.
O deputado federal Marcelo Ramos (PL), nas redes sociais, disse que a ideia é uma demonstração de ignorância política. “A declaração do líder do governo, Ricardo Barros, de que o Brasil precisa de outra Constituição, como o Chile, porque a atual tornou o Brasil ingovernável, demonstra uma ignorância política e histórica”.
Conforme o parlamentar, o que o Chile conseguiu aprovar no último domingo (25), é o mesmo que o Brasil alcançou em 1988.
Atila Lins (PP) declarou que a Constituição Brasileira foi elaborada pelo Congresso e a do Chile foi pela ditadura. José Ricardo (PT) afirmou que a ideia faz parte da política do governo de entregar riquezas do país para os ricos. Bosco Saraiva (SD) acredita o momento é inoportuno para esse tipo de tema no Brasil.
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