Manaus, 6 de maio de 2024
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Manaus, 6 de maio de 2024

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Homem é condenado a mais de 30 anos de prisão por estupro em Manaus

Os abusos foram praticados em 2017 em um condomínio de luxo. Três meninas com idade entre 9 a 13 anos foram vítimas do homem

Homem é condenado a mais de 30 anos de prisão por estupro em Manaus

Jacson Barros de Souza, 40, foi preso após aparecer em um vídeo abusando sexualmente de uma criança de 10 anos (Erlon Rodrigues/PC)

O limpador de piscinas Jacson Barros de Souza, 40, foi condenado a 30 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado, por estupro de vulnerável, consistente com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso contra três meninas menores de 14 anos. A decisão condenatória é do juízo da 1ª Vara de Crimes Contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O réu também foi condenado ao pagamento indenizatório por dano moral para cada uma das vítimas com idade entre 9 e 13 anos.

As investigações da Polícia Civil foram baseadas em denúncia formulada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) após delações anônimas encaminhadas à Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). A denúncia formalizada no dia 29 de maio de 2017 informava que Jacson aparecia em um vídeo abusando sexualmente de uma criança de 10 anos, em uma piscina. O crime ocorreu dentro de um condomínio de luxo, no bairro Dom Pedro, na Zona Centro-Oeste da capital.

Jacson Barros de Souza, 40, foi preso após aparecer em um vídeo abusando sexualmente de uma criança de 10 anos (Erlon Rodrigues/PC)

Conforme as investigações, Jacson já havia trabalhado no condomínio de classe alta, em 2014, como auxiliar de serviços gerais. Em maio de 2017, Jacson foi contratado pelo proprietário de uma das coberturas do prédio para fazer serviços de limpeza da piscina do imóvel. A nova atividade profissional proporcionou para que os atos libidinosos fossem praticados.

Durante as investigações da delegada Juliana Tuma, titular da Depca, mais duas meninas, sendo uma criança de 9 anos e uma adolescente de 13 anos foram estupradas pelo limpador de piscinas. As vítimas confirmaram durante o interrogatório os estupros praticados pelo acusado. Sem grau de parentesco, Jacson recrutava as meninas para participar de uma ação na igreja católica, e assim, ganhava a confiança da família para que as vítimas pudessem sair com ele.

Desde então, Jackson respondeu preso o curso da Ação Penal, a qual tramitou em segredo de Justiça, nos termos do art. 234-B, do Código Penal Brasileiro (CPB).