Manaus (AM) – Um homem, de 42 anos, investigado por se passar por uma menina de nove anos para obter imagens íntimas de vítimas da mesma faixa etária, foi preso nas primeiras horas desta sexta-feira (29). Na ocasião, também foi apreendido o aparelho celular do infrator com vários vídeos e fotos de crianças.
Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), o homem é morador do bairro Japiim, zona Sul de Manaus, e responderá por armazenamento de conteúdo pornográfico infantil.
Segundo a polícia, as investigações começaram em junho do ano passado, a partir da denúncia da mãe de uma das vítimas do estado do Espírito Santo.
O homem criava perfis falsos se passando sempre por meninas de 9 a 12 anos, começava uma conversa, ganhava a confiança das crianças e, posteriormente, pedia fotos e vídeos sensuais.
“Ele confessou a prática criminosa, dizia que os alvos eram escolhidos de forma aleatória e alegou que as imagens eram para lascívia pessoal. O indivíduo possui três filhos, de idades entre 6 e 20 anos, que serão ouvidos a fim de sabermos se eles foram abusados sexualmente”, esclareceu.
Ainda de acordo com a polícia, o homem é natural de Belém (PA) e confessou que praticava esse crime há pelo menos três anos, no momento da prisão, também foi apreendido o aparelho celular do infrator com vários vídeos e fotos de crianças.
Conforme o delegado Antônio Rondon, titular da Dercc, a Polícia Civil do Espírito Santo solicitou apoio da unidade especializada para localizar o homem, pois foi constatado que ele estaria praticando a ação delituosa naquele estado, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens.
Orientações
O delegado ressalta que a autoridade maior dentro do lar são os pais da criança e do adolescente. Portanto, eles são os principais responsáveis por fazer a averiguação nos telefones destes, a fim de terem conhecimento de com quem eles estavam conversando ou o que eles estão pesquisando na internet.
“É primordial que os pais estejam vigilantes ao acesso dos seus filhos na internet e, também, manter o diálogo a fim de que eles compreendam que nem todo conteúdo é adequado para a faixa etária deles”, enfatizou.
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