Manaus, 2 de maio de 2024
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Cenário

Inelegibilidade de Bolsonaro revolta deputados de direita do AM

"Perseguição política" e "piada de mal gosto" foram as palavras usadas por Débora Menezes e Alberto Neto.

Inelegibilidade de Bolsonaro revolta deputados de direita do AM

(Fotos: Divulgação / Assessoria e Clauber Cleber Caetano/PR)

Manaus (AM) – Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter formado maioria pela inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL ) ,nesta sexta-feira (30), a ala bolsonarista dos políticos do Amazonas já se manifestou contra a decisão com alegações de “injustiça”.

Uma das primeiras postagens a favor de Bolsonaro foi da deputada estadual Débora Menezes (PL), na qual considerou a votação dos ministros como “uma verdadeira piada de mal gosto”.

“E pensar que isso ocorre no país em que Dilma sofreu impeachment, mas teve os direitos políticos mantidos, Lula foi condenado, e agora é presidente”, disse Débora em suas redes sociais.

 

O pai de Débora e possível candidato à Prefeitura de Manaus, Coronel Menezes, também tem acompanhado o julgamento da inelegibilidade e compartilhou em suas redes sociais o apoio ao ex-presidente.

O deputado estadual delegado Péricles (PL) já tinha mostrado insatisfação com o processo e, na noite desta sexta-feira, publicou um vídeo favorável a Bolsonaro.

“A democracia foi ferida, mas não desistiremos. Estamos unidos presidente @jairmessiasbolsonaro”, disse o delegado.

 

Na bancada federal, o único deputado bolsonarista a publicar sua revolta foi o Capitão Alberto Neto (PL),  que considerou uma “perseguição política o que estão fazendo com Jair Bolsonaro”.

“A perseguição venceu a justiça e a democracia brasileira hoje sofreu um duro golpe!”, disse Neto.

O ex-vereador Chico Preto (Avante), que já manifestou interesse em concorrer à Prefeitura de Manaus, é uma figura representativa do apoio a Bolsonaro e já havia feito uma publicação em que entendia a doação de Pix ao ex-presidente como um ato político, pois acreditava que Jair Bolsonaro “estaria sofrendo uma perseguição daqueles que não o querem ver no poder”.

Chico também publicou contra a decisão do TSE em sua conta no Twitter.

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