Manaus, 27 de abril de 2024
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Brasil

‘Inexpressivas’, diz Margareth Menezes sobre condenação de ações trabalhistas

Margareth disse que três processos que estão em trâmite são inexpressivos diante de toda sua trajetória

‘Inexpressivas’, diz Margareth Menezes sobre condenação de ações trabalhistas

A cantora Margareth Menezes da Purificação, fala à imprensa no CCBB Brasília. (Foto: Antônio/Agência Brasil)

A futura ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou neste sábado (17) que a série de ações trabalhistas ajuizadas contra ela e suas empresas é “inexpressiva” diante de sua longa trajetória no setor cultural.

Foi informado que existem ao menos 12 processos trabalhistas contra a cantora. Em nove dessas ações, Margareth foi condenada ou firmou acordo com os funcionários, em um valor de R$ 675,3 mil. Ela é acusada de não pagar FGTS, férias e horas extras, entre outras irregularidades aos trabalhadores.

Leia mais: Após ser anunciada como ministra da Cultura, Margareth Menezes recebe apoio do público

Por meio de nota, a cantora disse que sua Certidão Negativa da Justiça do Trabalho confirma a inexistência de quaisquer débitos trabalhistas e que contendas terão tratamento adequado e os seus conflitos resolvidos na Justiça.

Confira a manifestação de Margareth Menezes na íntegra:

“Em resposta às últimas manifestações de apoio e apreço, a futura Ministra da Cultura Margareth Menezes agradece a confiança e o carinho recebido pelos mais diversos setores da sociedade brasileira e afirma que, ao longo dos seus 35 anos de carreira, tem se pautado pelo respeito à cultura, aos trabalhadores da cultura, assim como à legislação trabalhista vigente.

Por isso mesmo, considera que a exposição de sua vida privada ou empresarial, sempre pautada na defesa dos direitos dos trabalhadores e fazedores de cultura, nada mais é do que a repetição da cantilena conservadora na busca de criminalização da atividade cultural e dos seus artistas.

O momento é de esperança no futuro e na reconstrução do Ministério da Cultura e os esforços da artista estão direcionados para este objetivo. Ataques visando desgastar sua imagem só corroboram a presença do racismo estrutural, da misoginia e do preconceito em nossa sociedade. O que importa mesmo é que o Ministério da Cultura está voltando e será dirigido por uma mulher negra!

Quanto às questões trabalhistas ou comerciais das empresas que a artista foi ou é vinculada, cumpre dizer, de início, que a Certidão Negativa da Justiça do Trabalho (disponível ao público) confirma a inexistência de quaisquer débitos trabalhistas relacionados à futura Ministra. Ademais, contendas que, porventura, existam ou venham a existir, terão tratamento adequado e os seus conflitos resolvidos nas instâncias pertinentes, ou seja, a Justiça.

Há que se dizer que, ao longo da carreira da artista, milhares de colaboradores passaram por sua equipe, e a existência de, apenas, três processos que estão no seu trâmite processual regular, uma vez que todos os demais já foram concluídos, é inexpressiva diante da longa trajetória de mais de três décadas de trabalho”.

(*) Com informações de Metrópoles