Manaus, 27 de abril de 2024
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Joe Biden e Xi Jinping reforçam laços diplomáticos

Os presidentes dos EUA e da China reuniram-se no G20

Joe Biden e Xi Jinping reforçam laços diplomáticos

Foto: Reprodução

Os presidentes da China e dos Estados Unidos, Xi Jinping e Joe Biden, reforçaram, nesta segunda-feira (14), os laços diplomáticos entre os países. Os líderes se reuniram em Bali, na Indonésia, onde será realizada a cúpula do G20.

Putin decide não ir à cúpula do G20 na Indonésia. Sem Bolsonaro e Mourão, Carlos França representa Brasil no G20 e Xi Jinping disse que “como líderes dos 2 principais países”, ele e Biden “precisam encontrar a direção certa para o relacionamento bilateral e elevar o relacionamento”.

O presidente norte-americano disse acreditar que os EUA e a China “podem administrar as suas diferenças para impedir que a concorrência se torne algo próximo de um conflito”, segundo comunicado da Casa Branca.

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Essa foi a 1ª conversa presencial dos chefes de Estado desde que Biden assumiu a presidência dos EUA, em janeiro de 2021. Em comunicado, a Casa Branca havia antecipado na 5ª feira (10) que Biden e Xi Jinping discutiriam “esforços para manter e aprofundar as linhas de comunicação entre a China e os EUA”. O foco da conversa seria os “desafios transnacionais que afetam a comunidade internacional”.

O presidente chinês afirmou que o relacionamento atual dos países está em uma “situação que todos se preocupam”. Xi Jinping afirmou que eles “precisam trabalhar com todas as nações para trazer mais esperança à paz mundial, maior confiança na estabilidade global e um impulso mais forte ao desenvolvimento comum”.

Biden também citou – durante a conversa – o tema central em debate na COP27: as mudanças climáticas. Disse que o “mundo espera que a China e os EUA desempenhem papéis importantes na abordagem dos desafios globais, desde as mudanças climáticas até a insegurança alimentar”.

Os líderes se comprometeram a trabalhar juntos e a manter “diálogo contínuo, aberto e honesto”. Biden e Xi Jinping devem continuar a conversar ao longo desta 2ª feira.

A tensão entre os países aumentou por causa da viagem da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan, em agosto. Apesar de a ilha ser governada de forma independente desde 1949, a China a reconhece como parte de seu território e uma província dissidente.

À época, Pequim disse ser contra a visita da congressista. Em resposta, o país realizou uma série de operações militares conjuntas ao redor da ilha e anunciou sanções a Taiwan. Antes, em conversa com Biden por videoconferência no final de julho, Xi Jinping afirmou “a opinião pública não deve ser violada e se você [EUA] brincar com fogo, você se queimará. Espero que o lado norte-americano possa ver isso claramente”.