A 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou recurso da defesa e manteve as prisões preventivas do sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa e do ex-policial militar Élcio Queiroz, acusados da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, região central da cidade.
No carro também estava uma assessora de Marielle que, no entanto, saiu ilesa, sem que qualquer disparo a atingisse. A vereadora, por outro lado, foi atingida por quatro tiros na cabeça e o motorista, por três. A arma usada no crime foi uma submetralhadora HK MP5 de fabricação alemã.
O juiz Gustavo Gomes Kalil acolheu o pedido do Ministério Público estadual, que se manifestou contra o pedido dos advogados de defesa de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, que alegavam excesso de prazo para marcar o julgamento. No entanto, o juiz entendeu que a demora se devia “aos sucessivos recursos contra a sentença de pronúncia”.
Em síntese, no dia 20 de novembro do ano passado, o magistrado já tinha negado um pedido da defesa dos réus pelo mesmo argumento, dizendo que os sucessivos recursos de defesa eram a causa da demora na conclusão do processo.
(*)Com informações da Agência Brasil
LEIA MAIS:
- Família de Marielle reivindica legado e bissexualidade da vereadora
- Ministro da Justiça afirma que PF investigará morte de Marielle Franco
- Irmã de Marielle Franco vai assumir Ministério da Igualdade Racial no governo Lula
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.