A Justiça negou o pedido de urgência do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) de numerar os assentos para o jogo do Manaus e Brusque, na final do Campeonato Brasileiro Série D, que acontece neste domingo, às 15h, na Arena da Amazônia.
Conforme a decisão, assinada pela juíza de direito, Mônica Cristina do Carmo, as consequências para o recolhimento dos ingressos, a menos de quatro dias do jogo e emissão de bilhetes numerados, serão muito mais nefastas às massas de torcedores do que prejuízos descritos pelo MP-AM, de troca involuntária de cadeiras durante o intervalo da partida.
O documento mostra, também, que o imbróglio referente à venda de ingresso sem numeração tem se arrastado desde a segunda fase da competição, a qual se sucedeu em meados de junho deste ano. No entanto, a Justiça determinou que os futuros jogos na Arena da Amazônia sejam com todos os ingressos emitidos numerados.
Relembre
Na tarde de ontem, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) com pedido de urgência para assegurar ao torcedor o direito de cadeira numerada.
O MP-AM exigiu que o Manaus Futebol Clube garanta o direito, expresso no artigo 22 do Estatuto do Torcedor, Lei 10.671/ 2003. A Ação pediu que o “torcedor/consumidor ocupe o local correspondente ao número constante no ingresso” e que “comprometa-se a recolher todos aqueles ingressos já vendidos, de modo a substituí-los por outros numerados de acordo com o setor correspondente”.
O jogo
A partida de domingo será o quinto jogo da série D do Brasileirão realizada na Arena a Amazônia, que já foi palco de jogos na segunda fase, oitavas de final, quartas de final e semifinal.
A venda de ingressos para a final iniciou na segunda-feira, 12, e podem ser adquiridos na bilheteria da Arena Poliesportiva do Amazonas (Amadeu Teixeira), no bairro Flores, zona Centro-Sul, e na bilheteria do estádio Ismael Benigno (Colina), no bairro São Raimundo, zona Oeste.
Veja a decisão Aqui.
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