
(Foto Lula Marques/ Agência Brasil)
Manaus (AM) – Os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), chegam ao fim dos mandatos e se despedem dos comandos das Casas em meio a divergências e acordos.
Enquanto Lira mira o Senado nas eleições de 2026, segundo os bastidores, Pacheco já deu sinais de que deve se afastar da vida pública. Além disso, especula-se que o senador possa assumir cargo no governo Lula em 2025, porém ele destacou que “não existe” definição sobre ser nomeado para um ministério. Segundo Pacheco, a prioridade é servir o estado de Minas Gerais e o povo brasileiro.
A aprovação da regulamentação da reforma tributária, concretizada na última semana, marca o fim dos trabalhos dos políticos no Congresso.
Conforme os regimentos da Câmara e do Senado, as eleições para as Mesas Diretoras serão realizadas em fevereiro, logo no retorno dos trabalhos legislativos, depois do recesso de fim de ano.
Em entrevista na última sexta-feira (20), o presidente do Senado fez um balanço positivo de sua gestão, destacando conquistas como a aprovação da reforma tributária, a regulamentação do pacote de corte de gastos e a renegociação das dívidas dos estados.
Pacheco ressaltou a importância do esforço dos parlamentares, que conseguiram aprovar propostas significativas em um curto espaço de tempo.
O senador considerou a missão cumprida e indicou que 2025 será um ano de continuidade, com foco no Orçamento da União e em novas discussões sobre a qualidade do gasto público.
No entanto, ele justificou a não votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) em 2024, com base na necessidade de concluir a tramitação do pacote fiscal e sua relação com o orçamento.
Por fim, Pacheco se referiu à reforma tributária como histórica e acrescentou que a discussão, que durara três décadas, alinhou o Brasil a modelos tributários de países desenvolvidos.
Já Lira, em seu último discurso no comando da Câmara, na última quinta-feira (19), falou em voltar ao “chão de fábrica”, em referência ao trabalho formal.
A frente da Casa por dois biênios, o político, além de advogado, é empresário agropecuarista, em Maceió.
Com informações da Agência Senado
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