Fotos: Reprodução Internet / Agência Brasil
BRASIL – Cada vez mais o público evangélico vem se envolvendo na política e, de certa forma, demandando muitas ações nos poderes em todo o Brasil. Um público que será bastante disputado nas eleições de 2022. E, pensando nisso, o ex-presidente Lula esteve reunido nesse fim de semana com um grupo e relatou que o tempo que esteve preso em Curitiba, assistia cultos evangélicos e lia livros na sede da Polícia Federal.
“O que nós provamos foi que o Brasil tem jeito, a religião pode ser feita com muita verdade e ninguém precisa utilizar da boa-fé dos outros, porque a fé é uma coisa sagrada. Tenho fé em Deus que a gente pode consertar esse país, podemos fazer a economia voltar a crescer, voltar a gerar emprego formal, cuidar do meio ambiente. Não podemos perder a fé do povo”, disse o ex-presidente.
A fala de Lula não agradou uma das principais lideranças evangélicas do país e, que tem inclusive, seu nome cotado como possível vice do presidente Jair Messias Bolsonaro na corrida rumo à reeleição, em 2022, no caso o pastor Silas Malafaia, que afirmou que o ex-presidente Lula não irá enganar o povo evangélico.
Silas disse, ainda, que a esquerda é contrária a todos os princípios ideológicos defendidos pelos evangélicos e que esse negócio de “levantar a mãozinha” não vai funcionar em 2022.
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“A esquerda não engana mais a gente. Esse negócio de querer abrir bíblia, levantar mãozinha, não funciona mais. Meu irmão, nós não somos mais trouxas. A esquerda é contrária a todos os nossos princípios ideológicos. O PT votou contra tudo aquilo que temos como princípio básico e não abrimos mão. Lula não vai enganar o povo evangélico”, disse o pastor.
Evangélicos no Brasil
De acordo com o IBGE, o público evangélico cresceu 0,8%, o que representa aproximadamente 22 milhões de evangélicos, a contar de 2010, e poderá chegar a 90 milhões em 2032. Os dados são de 2020.
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