Manaus, 13 de maio de 2024
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Brasil

Lula troca comando da Polícia Rodoviária Federal em 20 estados e no DF

De uma só “canetada” foram trocados os superintendentes da PRF em 20 estados e no Distrito Federal

Lula troca comando da Polícia Rodoviária Federal em 20 estados e no DF

Troca de comando das PRFs visa acabar com o suposto aparelhamento da instituição (Foto: Polícia Rodoviária Federal)

Brasília (DF) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou a troca de comando em 20 superintendências regionais da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e mais o comando do Distrito Federal. A ação faz parte de uma estratégia do Governo Federal de tirar do comando da PRF os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

As mudanças foram assinadas pelo secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, e publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira (13).

De uma só “canetada” foram trocados os superintendentes da PRF em Tocantins, Acre, Distrito Federal, Minas Gerais, Piauí, Rondônia, Pará, Santa Catarina, Goiás, Sergipe, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Roraima, Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Rio Grande do Norte, Bahia e Rio Grande do Sul.

A troca também visa acabar com o suposto aparelhamento da instituição que foi duramente criticada durante o segundo turno das eleições de 2022 quando foi acusada de obstruir a passagem rodoviária para eleitores no Nordeste, o que na época se dizia serviria para beneficiar o então candidato a reeleição Jair Bolsonaro.

A PRF voltou à mídia logo depois do resultado das eleições, favoráveis a Lula, pela neutralidade com que se comportou frente às manifestações contrárias ao resultado das urnas que fecharam várias rodovias pelo Brasil.

A apenas 11 dias do fim do governo Bolsonaro, o então ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, assinou a portaria de dispensa do ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Silvinei Vasques. Vasques era acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro de improbidade administrativa por ter pedido votos a Bolsonaro enquanto chefiava a corporação.

Na ação de improbidade administrativa o MPF diz que o ato de Vasques de mencionar Bolsonaro em uma publicação de redes sociais enquanto agente público é “passível de valoração jurídica quanto à legitimidade, moralidade administrativa e licitude em relação às normas de natureza eleitoral.” O ex-diretor-geral da PRF havia publicado na véspera do segundo turno das eleições uma foto no Instagram sugerindo voto em Bolsonaro.

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