PENÁPOLIS, SP – A morte da bebê Mirella Fernanda, de apenas 1 ano, deixou a cidade de Penápolis, no interior de São Paulo, revoltada. A menina foi agredida e estuprada. Mirella deu entrada no pronto-socorro da cidade durante a tarde da última segunda-feira (14). Segundo o boletim de ocorrência que foi lavrado, a bebê já chegou ao local com rigidez cadavérica, indicando que a morte não havia ocorrido naquele momento.
Além disso, no corpo da bebê havia marcas roxas e também dilaceração na parte do ânus.
A médica que atendeu a criança no pronto-socorro percebeu os sinais de violência sexual e acionou a Polícia Militar para que esta ficasse ciente da situação.
No hospital, a polícia questionou a mãe e o padrasto da criança. Eles alegaram que colocaram a bebê para dormir no domingo (13,) e só perceberam que a menina estava morta no dia seguinte.
Entretanto, o Conselho Tutelar da cidade informou à polícia que já havia várias denúncias de maus-tratos à pequena Fernanda.
Manifestantes pedem por justiça
Com bexigas brancas, simbolizando a paz, eles exigiram a prisão da mãe da menina e do padrasto, que já foram ouvidos e alegaram que a bebê passava por um tratamento médico.
Segundo informações do RP 10, os manifestantes fizeram um protesto, na tarde de terça-feira (15), na frente do 1º Distrito Policial (DP) de Penápolis e da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), pedindo justiça e uma elucidação rápida do caso.
O ato ainda contou com a recitação de poemas e gritos com o nome da criança. Após a concentração na frente das unidades, que durou aproximadamente uma hora, os manifestantes seguiram em passeata, pelas ruas e avenidas da cidade, até a sede do Ministério Público (MP), na Dr. Ramalho Franco.
Mesmo com os indícios, o delegado do caso informou que precisa do resultado do laudo para pedir a prisão do casal.
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso e aguarda o laudo pericial.
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