O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados da pesquisa cujos resultados apontam Manaus como uma das cinco capitais do Brasil com moradias consideradas “aglomeradas e subnormais” de difícil acesso a saneamento básico e serviços essenciais.
“Antecipamos a divulgação desses dados para mostrar qual é a situação dos aglomerados subnormais em municípios e estados, já que nessas localidades, a população tem maior suscetibilidade ao contágio pela doença provocada pelo novo coronavírus, devido à grande densidade habitacional”, disse o gerente de Regionalização e Classificação Territorial do IBGE, Maikon Novaes.
As moradias aglomeradas subnormais são formas de ocupação de terrenos públicos ou privados, caracterizadas por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas que apresentam restrições à ocupação.
A população dessas comunidades vive sob condições precárias de saneamento.
Entre os estados brasileiros, o Amazonas (34,59%) tem a maior proporção de domicílios em aglomerados subnormais.
Belém (PA) e Manaus (AM) têm mais da metade dos domicílios ocupados em aglomerados subnormais, 55,5% e 53,3%, respectivamente, na capital amazonense.
Ou seja, mais da metade da população, cerca de 348,684 mil vivem nessa situação.
As Zonas Leste e Norte de Manaus são as zonas com mais moradias consideradas aglomeradas.
Os bairros Cidade de Deus e Alfredo Nascimento possuem mais de 16 mil residências nesta situação, os bairros Zumbi e Nova Vitória possuem mais de 10 mil moradias e o bairro de Santa Eltevina tem 9 mil moradias consideradas subnormais.
(*) Com informações do IBGE
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